O anúncio foi feito aos jornalistas à saída de uma reunião no Ministério das Finanças sobre as matérias para a administração pública que irão constar na Lei do Orçamento do Estado para 2018 (OE2018).

Em causa está a falta de respostas às reivindicações da Frente Comum, como o aumento dos salários, o descongelamento "imediato" das progressões na carreira, a reposição do pagamento das horas extraordinárias e as 35 horas para todos os trabalhadores, explicou Ana Avoila.

A dirigente sindical considera que as rondas negociais com a equipa do Ministério das Finanças resultaram em "nada".
"Fez-se um esforço mas isto não é nada e defrauda as expectativas dos trabalhadores", disse a sindicalista, acrescentando que "esta greve é para ser feita, só não será feita se o Governo quiser".

"Está nas mãos do Governo", frisou Ana Avoila.

Esta será a terceira greve convocada pela Frente Comum com o atual Governo.