Segundo informação publicada hoje na Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) espanhola, 90 milhões destes “números vermelhos” são devidos ao “efeito monetário adverso” das moedas, especialmente a depreciação do real brasileiro.

O grupo aumentou as suas vendas líquidas em 2,2%, para 5.194,5 milhões de euros, nos primeiros nove meses de 2020, com os estabelecimentos localizados em Espanha a subirem as suas vendas em 4,9%, tendo o maior crescimento sido registado na Argentina, (17,3%).

Do ponto de vista da empresa, destaca-se uma melhoria significativa do Ebitda (sigla em inglês usada para denominar o lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, que no caso de Espanha foi de 73,9 milhões de euros até setembro.

O grupo DIA (Distribuidora Internacional de Alimentação) explica que estes números compensam o aumento das despesas de funcionamento, bem como os custos derivados da Covid-19.

O grupo espanhol terminou 2019 com um prejuízo de 790,5 milhões de euros.

A empresa encontrava-se num processo de dissolução por falência técnica desde finais de 2018 quando um dos seus acionistas, o milionário russo, Mikhail Fridman, tomou o controlo maioritário do grupo no início de 2019 e iniciou um processo de recuperação.