No terceiro trimestre de 2016, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 1,9% em termos homólogos e 0,6% face ao trimestre anterior, tendo o crescimento do conjunto do ano sido de 1,4%, segundo os números hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O crescimento económico de 1,4% em 2016 superou as projeções do Governo (que apontava para os 1,2%), da Comissão Europeia e dos analistas contactados pela Lusa (ambos estimavam um aumento de 1,3%), mas foi inferior ao registado em 2015, ano em que o PIB cresceu 1,6%.

Em comunicado enviado após a publicação do destaque do INE, o ministério de Mário Centeno indica que estes dados "confirmam a aceleração da economia portuguesa" e sublinha que "o aumento da taxa de crescimento do PIB está ancorada na recuperação da procura interna".

As Finanças destacam ainda que o investimento "teve o principal contributo para o aumento do crescimento" e que o reforço do investimento "é fundamental para a sustentabilidade do crescimento ao longo de 2017", referindo-se aos indicadores de confiança dos empresários em 2016 que "se traduzem agora nas decisões de investimento das empresas".

Sublinhando que o crescimento de 1,4% do PIB em 2016 "supera a previsão ontem [na segunda-feira] divulgada pela Comissão Europeia, de 1,3%", o gabinete de Mário Centeno reforça que estes dados "confirmam a solidez e o rigor das estimativas subjacentes ao Orçamento do Estado de 2017, reforçando a convicção do Governo nos pressupostos orçamentais e no crescimento em 2017".

A tutela refere que o crescimento em cadeia de 0,6% no último trimestre do ano passado "supera pelo segundo trimestre consecutivo a média da área do euro [0,4%] e, também, da União Europeia [0,5%], retomando uma trajetória de convergência real há muito perdida", elogiando o facto de ",mais uma vez, Portugal [ser] um dos países que mais cresce no atual contexto europeu".

Na nota, o ministério cita ainda dados do emprego, que aumentou 1,8% no último trimestre do ano passado, "implicando a criação de cerca de 82 mil empregos adicionais ao longo do ano de 2016".

Para as Finanças, "a evolução da situação no mercado de trabalho é consistente com uma recuperação sustentada da economia, que se tem materializado sob a forma de criação de relações de trabalho com uma perspetiva duradoura".

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