O documento, acordado na cimeira que termina hoje em Danang, no Vietname, centra-se nas quatro áreas de debate que o país anfitrião definiu no início do encontro, na segunda-feira.

As quatro áreas são: reforço da integração regional, promoção de um crescimento inclusivo e sustentável, potenciação da competitividade das pequenas e médias empresas, e melhoramento da segurança alimentar e sustentabilidade agrícola para responder às alterações climáticas.

Os ministros da APEC apelaram a desenvolvimentos na Declaração de Lima para um tratado de libre comércio da Ásia-Pacífico, e apoiaram a ideia de facilitar o comércio eletrónico transfronteiriço na região.

O comércio eletrónico foi, aliás, um dos pontos de maior debate no fórum, já que é um dos setores do comércio global que mais tem crescido, com um valor estimado em 1,92 mil milhões de dólares em 2016.

Espera-se que os países da APEC, que geram 35,9% ou 144 mil milhões dólares do comércio eletrónico, alcancem 476 mil milhões de dólares ou 47,9% das trocas até 2020.

Na declaração conjunta, os ministros apelaram a uma aposta na educação e na formação, de modo a superarem os desafios da era digital, e à implementação de uma estratégia verde, inovadora e sustentável para as pequenas e médias empresas.

O texto foi dado como final depois de discrepâncias dos Estados Unidos – centradas na linguagem sobre o protecionismo e o livre comércio – terem impedido a sua aprovação na quarta-feira.

A cimeira da APEC termina hoje com o encontro dos líderes das 21 economias do bloco.

A APEC é formada pela Austrália, Brunei, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Filipinas, Hong Kong, Indonésia, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Peru, Rússia, Singapura, Taiwan, Tailândia e Vietname.