A decisão ressalta a adesão do país à política de tolerância zero à covid-19, que implica bloqueios, testes em massa, quarentenas e outras restrições.

Um aviso difundido através da conta oficial do palácio na rede social Wechat anunciou que a estrutura, onde outrora residiram os líderes budistas do Tibete, fechou a partir de hoje. A data de reabertura vai ser anunciada posteriormente.

A economia do Tibete é fortemente dependente do turismo e Potala é uma atração importante.

A China defende que a sua estratégia foi bem-sucedida a prevenir hospitalizações e mortes em larga escala. Críticos, incluindo a Organização Mundial da Saúde, apontam, no entanto, o seu impacto económico e social, considerando-a insustentável, face à natureza mutável do vírus e aos novos métodos de prevenção e tratamento.

A China anunciou, nas últimas 24 horas, 828 novos casos de covid-19, entre os quais 22 foram detetados no Tibete.

O Tibete não registava casos do novo coronavírus há 920 dias.

Mais de 80.000 turistas permanecem também retidos na ilha turística de Hainan, no extremo sul do país, sob a exigência de que testem negativo para o vírus durante cinco dias seguidos, antes de poderem sair da ilha.

JPI // APN

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