Segundo advertiu o vice-ministro dos Recursos Hidrológicos chinês, Liu Ning, citado pela agência Xinhua, o aquecimento da superfície marinha esta temporada -- a principal caraterística do fenómeno El Niño -- é o maior desde que tiveram início as medições, em 1951, e as condições climatéricas atuais assemelham-se às do catastrófico ano de 1998.

Sete províncias no centro e leste da China são banhadas pelo Yangtze, o terceiro maior rio do mundo, a seguir ao Nilo e ao Amazonas, com 6.300 quilómetros de extensão.

Calcula-se que, entre maio e agosto, as precipitações na baía do Yangtze, onde vivem cerca de 400 milhões de pessoas, seja até 80% superior à medida de outros anos recentes, escreveu a agência noticiosa chinesa.

O governador da província central de Hubei, Wang Guosheng, sublinhou que esta e outras zonas da bacia do rio preparam planos de emergência para fazer frente a eventuais inundações nos próximos meses.

A China, em especial a metade sul do país, sofre todos os verões inundações que causam prejuízos económicos milionários e dezenas de vítimas mortais.

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