"A Comissão Política condena a contínua ação de desestabilização da Renamo (Resistência Nacional Moçambicana) e do (seu líder) Afonso Dlakama e encoraja as diferentes forças da sociedade, incluindo partidos políticos, a continuarem com a multiplicação das suas iniciativas de condenação aos atos protagonizados pelos homens armados deste grupo que resultam na perda de vidas humanas e destruição de infraestruturas públicas e privadas", diz um comunicado enviado à Lusa.

A Comissão Política da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique) exorta o povo moçambicano a manter-se calmo e vigilante face aos desafios que esta situação político- militar coloca à agenda nacional de combate à pobreza rumo ao progresso.

A situação política e militar em Moçambique agravou-se nas últimas semanas, com ataques a veículos civis e militares em vários troços da principal estrada do país na região centro e relatos de confrontos entre as forças de defesa e segurança e o braço armado da Renamo, que já levaram à fuga de milhares de pessoas para o vizinho Malaui.

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, tem reiterado a sua disponibilidade para o diálogo com Afonso Dhlakama, mas o líder do principal partido de oposição condiciona as negociações à aceitação pelo executivo da exigência da Renamo de governar nas seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014 e a uma mediação internacional da crise.

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