No mês passado, 606.841 visitantes chegaram a Macau, sendo que o número de excursionistas (425.903) subiu 23,7%, em termos anuais, enquanto o de turistas (180.938) baixou 59,8%, de acordo com um comunicado da Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

A maioria dos visitantes em abril era oriunda da China (534.899), uma descida de 26,8%, em termos anuais, dos quais 118.589 com visto individual, indicou.

Daqueles, 394.246 visitantes eram oriundos das nove cidades da Grande Baía, dos quais 66,2% de Zhuhai, cidade chinesa que faz fronteira com Macau, acrescentou.

Entre janeiro e abril, chegaram a Macau 2.483.688 visitantes, menos 2% em relação a igual período do ano passado, sendo que o número de excursionistas (1.622.025) aumentou 39,4%, mas o de turistas (861.663) baixou 37,1%.

O visitante refere-se a qualquer pessoa que tenha viajado para Macau por um período inferior a um ano, um termo que se divide em turista, que passa pelo menos uma noite, e excursionista, que não pernoita.

As medidas de restrição e controlo contra a covid-19 levaram Macau, que em 2019 contabilizou quase 40 milhões de visitantes, a fechar a fronteira a estrangeiros e impor uma quarentena obrigatória a quem chega de zonas consideradas de alto risco.

A perda de milhões de turistas levou a quebras sem precedentes na indústria do jogo, fundamental na economia do território.

O jogo representa cerca de 80% das receitas do Governo e 55,5% do produto interno bruto (PIB) de Macau, numa indústria que dá trabalho a mais de 80 mil pessoas, ou seja, a 17,23% da população empregada.

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