"Dos detidos, nenhum ficou ferido. Eles foram detidos porque estavam a atirar pedras e a queimar pneus na via pública", disse Carmínia Leite, porta-voz da Polícia da República de Moçambique (PRM) na província de Maputo.

O receio de agitação nas ruas deixou a capital moçambicana a meio-gás e os acessos ao centro de Maputo sob forte vigilância policial, após a circulação de mensagens, convocando um protesto contra o aumento do custo de vida.

O apelo em mensagens anónimas nas redes sociais levou a que as principais ruas tivessem pouco movimento e, desde bem cedo, começaram a ser percorridas por blindados da Unidade da Intervenção Rápida (força antimotim) e outro tipo de forças policiais.

Segundo a porta-voz da PRM, houve também quatro menores que ficaram sob custódia numa esquadra do bairro da liberdade, arredores de Maputo, por se terem envolvido na tentativa de manifestação.

"A polícia sensibilizou os menores" sobre as consequências das suas atitudes e "posteriormente foram dispensados", referiu Carmínia.

A polícia avançou que continua "atenta e em prontidão" em vários pontos de Maputo com vista a "garantir a livre circulação de pessoas e bens" face às ameaças.

LYN (EYAC) // VM

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