O chefe da diplomacia portuguesa disse esta quarta-feira que Angola apenas invocou a necessidade de adiar a visita da ministra da Justiça portuguesa, que deveria começar hoje, e sublinhou que Portugal "não confunde" política externa com poder judicial.
A ministra da Justiça, Francisca Van Dunem, escusou-se hoje a esclarecer os motivos do adiamento da sua visita a Angola, remetendo explicações para um comunicado divulgado pelo seu ministério.
A visita da ministra da Justiça portuguesa, Francisca Van Dunem, a Angola, que deveria começar esta quarta-feira, foi adiada "sine die", anunciou em comunicado o Ministério da Justiça.
O Governo angolano está a preparar o processo de certificação de país livre da dranculose, doença debilitante provocada pela ingestão de água estagnada, uma vez que não há casos confirmados no país, informou hoje o Ministério da Saúde.
A Federação Angolana de Futebol (FAF) concluiu que falhas no plano de segurança, no exterior de um estádio de futebol, no Uíge, levaram ao incidente que provocou 17 mortos e 58 feridos no jogo de estreia do Girabola 2017.
Dois dos filhos de Jonas Savimbi, residentes em Paris, disseram à Lusa que a família vai voltar a pedir ao Governo angolano "um funeral digno", 15 anos depois da morte do líder histórico da UNITA.
Quinze anos após a morte de Jonas Savimbi, a UNITA afirma que tem condições para chegar este ano ao poder em Angola, nas eleições gerais, garantindo o presidente do partido, Isaías Samakuva, que as "profecias" do fundador, sobre o país, cumpriram-se.
A UNITA afirma que a anunciada saída do Presidente da República, das listas do MPLA às eleições, não altera nada, porque José Eduardo dos Santos continuará a "dirigir", agora no "banco de trás", tendo "alugado um novo motorista".
O cabeça-de-lista do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) às próximas eleições gerais, general João Lourenço, prometeu hoje um "cerco apertado" à corrupção, que está a "corroer a sociedade", e o fim da "impunidade" no país.
O embaixador de Angola em Lisboa remeteu hoje para a justiça portuguesa a justificação da acusação ao vice-Presidente angolano, mas separou o caso das relações institucionais entre os dois países.
A UNITA pediu hoje ponderação na preparação da visita do primeiro-ministro português a Angola, recordando que o país já está em pré-campanha para as eleições gerais de agosto e receando a conotação com um apoio ao partido no poder.
Segundo Rui Patrício, Manuel Vicente não foi notificado de qualquer acusação, apesar da nota divulgada a partir da Procuradoria-Geral da República: "muito me espanta que o meu constituinte possa ter sido acusado, não só porque nada tem que ver com os factos do processo, mas também porque nunca foi s
O advogado do vice-presidente de Angola e ex-responsável pela Sonangol afirmou hoje que o seu cliente não foi notificado, nem informado, de qualquer acusação, no âmbito da "Operação Fizz", relacionada com corrupção e branqueamento de capitais.
O Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) acusou Manuel Vicente, vice-presidente da República de Angola, dos crimes de corrupção ativa na forma agravada, branqueamento de capitais e falsificação de documento.
Angola começou o ano na liderança dos países produtores de petróleo em África, mesmo já com o corte na produção definido pela Organização de Países Exportadores de Petróleo (OPEP), que entrou em vigor a 01 de janeiro.
A UNITA, maior partido da oposição angolana, pediu hoje uma "comissão de inquérito idónea e imparcial" para investigar a intervenção policial no incidente que na sexta-feira provocou pelo menos 17 mortos num estádio de futebol na província do Uíge.
A Organização Não Governamental (ONG) Misa Angola lançou hoje um comunicado a exigir a libertação do repórter da Agência France-Presse (AFP) Nsimba Jorge, detido no hospital do Uíge, onde recolhia elementos para uma reportagem sobre os incidentes no estádio local.
Sete dos 59 feridos do incidente de sexta-feira no estádio municipal 4 de Janeiro, na cidade angolana do Uíge, quando centenas tentavam assistir à estreia do 'Girabola', permanecem em estado grave, além do registo oficial de 17 mortos.
O ministro dos Negócios Estrangeiros português, Augusto Santos Silva, iniciou hoje uma visita ao interior de Angola, às províncias do Huambo, Benguela e Huíla.
Pouco mais de 80 igrejas são oficialmente reconhecidas pelo Estado angolano, mas dezenas permanecem ilegais e outras tantas nascem todos os dias em Luanda, em espaços improvisados em lojas e quintas, prometendo curas semanais até para a SIDA.
O Presidente angolano lamentou hoje a morte de 17 pessoas que tentavam assistir a um jogo de futebol no Uíge, instruindo o governo provincial a dar apoio os sinistrados e ordenando a abertura de um inquérito.
Os treinadores portugueses de Recreativo do Libolo e Santa Rita, Vaz Pinto e Sérgio Traguil, respetivamente, confessaram ter ficado muito abalados com a tragédia no jogo entre as duas equipas para o arranque do campeonato angolano de futebol.
FC Porto, Sporting e Benfica emitiram hoje comunicados que manifestam a solidariedade dos clubes com as famílias das 17 pessoas que morreram antes do Santa Rita de Cássia-Recreativo do Libolo.
Pelo menos 17 pessoas morreram e 60 ficaram feridas, esta sexta-feira, na cidade angolana do Uíge, norte do país, alegadamente ao forçarem a entrada no estádio municipal 4 de Janeiro, para assistirem à partida inaugural do Girabola de 2017.