Reduções moderadas de emissões de gases com efeito de estufa (GEE) não chegam para cumprir o Acordo de Paris, indica um relatório hoje divulgado, que alerta para o perigo das emissões com origem no degelo do 'permafrost'.
A 26.ª Conferência das Partes sobre as Alterações Climáticas, agendada para novembro em Glasgow, vai focar-se na implementação de compromissos da comunidade internacional, disse hoje a diretora adjunta de Estratégia para a COP26, Camilla Born.
O parlamento discute hoje oito projetos de lei sobre o clima, que contemplam medidas desde o fim da venda dos automóveis tradicionais ao aumento dos comboios, para promover o combate e adaptação às alterações climáticas.
Ligar por via férrea todas as capitais de distrito ou reduzir 45% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2025 são propostas que o parlamento debate na quinta-feira, em oito projetos sobre o clima.
O ministro do Ambiente lembrou hoje que Portugal foi o primeiro país a assumir a neutralidade carbónica até 2050, enquanto Augusto Santos Silva destacou o papel da ONU e de António Guterres, no âmbito das metas definidas pelo Acordo de Paris.
A Zero considera que cinco anos depois do Acordo de Paris de combate às alterações climáticas “a situação não é otimista” e que “é hora de fazer valer as oportunidades económicas, políticas e sociais” que aquele potenciou.
A associação ambientalista Zero defendeu hoje a necessidade de concretização das oportunidades económicas, políticas e sociais decorrentes do Acordo de Paris, alegando que os seus resultados ainda estão “longe do desejável” no combate às alterações climáticas.
Cinco anos depois da assinatura do Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global, só dois países têm metas compatíveis com um aumento das temperaturas até 1,5 graus Celsius (1,5ºC), segundo estimativas independentes.
O ministro do Ambiente português, que era "o mais caloiro de todos" em 2015, afirma que o Acordo de Paris para as alterações climáticas era "difícil de imaginar" na altura e agora admite que se pode ir mais longe nos compromissos assumidos.
A organização internacional que apoia uma ação de crianças e jovens portugueses contra 33 países, incluindo Portugal, por motivos climáticos, anunciou hoje que o Tribunal dos Direitos Humanos deu “luz verde” a um caso inédito.
O ex-presidente norte-americano Barack Obama considerou que tanto Donald Trump, como Jair Bolsonaro "parecem ter minimizado a ciência" na questão das alterações climáticas e nas políticas dos respetivos países na reação à pandemia de covid-19.
Devolver ao estado natural ecossistemas de todo o mundo “destruídos” pela agricultura salvaria a maior parte dos mamíferos terrestres, anfíbios e aves ameaçados de extinção, e seriam absorvidos mais de 465 mil milhões de toneladas de dióxido de carbono.
O Volt Portugal (VP) lançou hoje uma petição pública para “desafiar” o primeiro-ministro português a votar favoravelmente o corte de 60% das emissões de CO2 da União Europeia proposto pelo Parlamento Europeu.
A transição para as energias limpas é um dos objetivos centrais para a Área do Ambiente no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021), ano em que se assumirá o fim da produção de energia a partir do carvão.
O Parlamento Europeu (PE) aprovou hoje um novo corte de 60% nas emissões de CO2 da União Europeia (UE) até 2030, aumentando a proposta da Comissão Europeia que previa reduzir as emissões de 55% relativamente aos níveis de 1990.
A organização da manifestação e ação de desobediência civil em defesa do clima, que decorreu hoje em Lisboa, pediu "coerência política" ao Governo em matérias ambientais, desejando a junção da "transição social" à climática.
A Câmara do Porto lançou um concurso público para o desenvolvimento do Plano Municipal de Arborização que vai definir, a médio e longo prazo, o que plantar, substituir ou descontinuar, tendo vista as alterações climáticas, foi hoje divulgado.
Cerca de 40 jovens concentraram-se hoje, na Avenida dos Aliados, no Porto, para "pedir ajuda a salvar o planeta" e, devido às regras impostas pela pandemia, outros tantos se fizeram representar por pares de sapatos espalhados pelo chão.
Um grupo de jovens manifestou-se hoje em Coimbra, numa ação integrada na "mobilização climática global", para garantir que o clima não sai da agenda política, mesmo em contexto de pandemia de covid-19.
A jovem sueca Greta Thunberg continua a ser o principal rosto, mas milhares estiveram hoje na rua pelo mesmo objetivo de exigir medidas para combater as alterações climáticas em mais de 3.000 protestos pelo mundo.
Jovens de pelo menos uma dezena de cidades do país vão hoje para a rua exigir soluções para a crise do clima e pedem uma “mobilização climática global” que junte todos os setores da sociedade civil.
Os estudantes vão voltar a sair à rua na sexta-feira para exigir soluções para a crise do clima, e a “mobilização climática global”, com ações já marcadas numa dezena de cidades do país.
Quatro crianças e dois jovens portugueses, “expostos aos extremos de calor”, pretendem que o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem julgue um processo contra 33 países em matéria de clima, anunciou hoje a GLAN, organização que promove a iniciativa.