Portugal vai voltar aos mercados na próxima quarta-feira para dois leilões de dívida pública com maturidade a cinco e a dez anos, pretendendo arrecadar até 1.250 milhões de euros.
Mais de sete mil famílias sobre-endividadas pediram no primeiro trimestre ajuda ao Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) da Deco, menos 84 famílias do que em igual período de 2016, mas apenas 630 tiveram as dívidas reestruturadas.
Uma redução da taxa de juro dos empréstimos europeus concedidos no programa de resgate, conforme propõem PS e Bloco de Esquerda, não é permitida pelas regras do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), segundo fonte oficial.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje “uma efetiva renegociação” da dívida pública, reiterando que a proposta do PS e do BE “fica aquém do necessário”.
O primeiro-ministro disse hoje que o Governo vai analisar os contributos de PS e Bloco de Esquerda sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa, mas frisou que a reestruturação é assunto que só poderá ser tratado no quadro europeu.
O Presidente da República classificou hoje de "interessante" o relatório do PS e BE sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa, destacando as medidas imediatas como a parte "mais importante" do documento.
O relatório firmado por PS e Bloco de Esquerda e resultante de um Grupo de Trabalho formado sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa pede do Governo "cenários concretos" de reestruturação da mesma, para serem utilizados em discussões europeias
A dívida dos hospitais públicos à indústria farmacêutica continua a aumentar, atingindo os 892 milhões de euros em março, tendo crescido a um ritmo de 1,5 milhões de euros por dia desde fevereiro, segundo o representante do setor.
Portugal vai realizar hoje dois leilões de Obrigações do Tesouro (OT) a cerca de três e nove anos, com um montante indicativo global entre 1.000 e 1.250 milhões de euros.
O Novo Banco reembolsa hoje a sua última emissão de dívida com garantia estatal, no valor de 1.500 milhões de euros, beneficiando da "melhoria e recuperação" de liquidez em 2016, adiantou à Lusa fonte oficial da entidade liderada por António Ramalho.
O governo português está a analisar com "cuidado e interesse" a proposta cabo-verdiana de renegociação da dívida de 200 milhões de euros da linha de crédito com Portugal, disse à agência Lusa fonte diplomática.
O ministro das Finanças afirmou hoje que o Estado vai "muito brevemente" amortizar parte da dívida ao FMI, acrescentando que Portugal está autorizado a devolver 1.700 milhões e que estas amortizações antecipadas não ameaçam o financiamento da República.
A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) realiza hoje dois leilões de Obrigações do Tesouro a cinco e sete anos para arrecadar até 1.250 milhões de euros.
O Banco Central Europeu (BCE) comprou em janeiro 688 milhões de euros em dívida pública portuguesa, o valor mais baixo desde março de 2015, quando teve início o programa de compra de ativos da instituição.
A Fitch manteve hoje a nota atribuída a Portugal em BB+, acrescentando a consideração de estável para a perspetiva, conforme comunicado emitido em Londres.
A dívida pública em função do PIB da zona euro recuou no terceiro trimestre de 2016 para os 90,1%, com Portugal a registar a segunda maior dívida da União Europeia e a 4.ª subida homóloga, segundo o Eurostat.
O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que acompanha a evolução em alta dos juros de Portugal, mas manifestou-se confiante numa inversão dessa tendência, alegando que os mercados vão percecionar "os dados fundamentais" da economia portuguesa.
A dívida pública portuguesa diminuiu 1,3 mil milhões de euros em novembro, relativamente ao final de outubro, para 241,8 mil milhões de euros, divulgou esta segunda-feira, 2 de janeiro, o Banco de Portugal (BdP).
A Moody's será a primeira agência de 'rating' a pronunciar-se sobre Portugal e deverá fazê-lo já em janeiro, sendo a DBRS, a única que coloca Portugal fora do 'lixo', a última a avaliar a situação do país.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, criticou hoje em Braga o Governo e o Presidente da República por considerarem "extemporânea" a discussão da renegociação da dívida portuguesa.
O líder do PSD acusou hoje o Governo de ter uma "posição dúbia" sobre a reestruturação da dívida, pedindo ao executivo de António Costa para ser mais "claro e cristalino" sobre esta matéria.
O Governo português quer "fazer o que está ao seu alcance" para reduzir o peso do serviço da dívida no produto nacional, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros, admitindo que Portugal receba lucros do Banco Central Europeu.