Pelo menos 22 manifestantes foram mortos hoje numa cidade do sul do Iraque, Nassiriya, que está cercada por forças de segurança devido aos confrontos entre polícias e grupos de protesto, avançaram hoje fontes médicas locais.
Seis pessoas morreram nas últimas 24 horas durante confrontos entre polícias e manifestantes que exigem a queda do regime iraquiano, em Bagdad e no sul do Iraque, tomado pelos protestos que bloqueiam estradas e administrações.
O vice-presidente norte-americano, Mike Pence, fez hoje uma deslocação não anunciada ao Iraque, na primeira visita de alto nível desde que, há dois meses, o Presidente Donald Trump ordenou a retirada das tropas da Síria.
Quatro manifestantes antigovernamentais morreram em novos confrontos com as forças de segurança durante a noite em Bagdad, capital do Iraque, anunciaram hoje as autoridades de segurança e hospitalares iraquianas.
Manifestantes antigovernamentais cortaram hoje as estradas de ligação a dois grandes portos e a um importante campo petrolífero no sul do Iraque, segundo um responsável portuário e correspondentes da agência France Presse.
Dois manifestantes foram hoje mortos e pelo menos outros 25 ficaram feridos em novos confrontos com as forças policiais na Praça Khilani em Bagdad, anunciaram autoridades médicas e de segurança iraquianas.
Quatro manifestantes foram mortos hoje em Bagdad atingidos por bombas de gás lacrimogéneo disparadas pela polícia, disseram fontes médicas e defensores dos direitos humanos à agência de notícias AFP.
Cinco militares italianos ficaram hoje feridos, dos quais três com gravidade, quando um engenho explosivo deflagrou à sua passagem, no norte do Iraque, disse hoje o Ministério da Defesa italiano.
As principais forças políticas iraquianas alcançaram um acordo para acabar com os protestos dos manifestantes antigovernamentais e que prevê a manutenção no poder do primeiro-ministro Adel Abdelmahdi, indicaram à AFP dois altos funcionários.
Pelo menos 269 pessoas morreram desde o início de outubro no Iraque em protestos severamente reprimidos pelas forças de segurança e durante os quais outros grupos armados cometeram assassínios deliberados, alertou hoje a ONU.
Pelo menos sete pessoas morreram hoje e outras 12 ficaram feridas quando a polícia iraquiana dispersou os manifestantes que tentavam atravessar uma ponte em direção à sede do Governo, anunciou o Ministério do Interior iraquiano.
Dezenas de milhares de iraquianos concentraram-se hoje na Praça Tahrir, em Bagdad, na maior manifestação desde que, há um mês, começaram os protestos contra o Governo e a corrupção.
O Presidente do Iraque manifestou-se hoje favorável a convocar eleições antecipadas e indicou que o primeiro-ministro está disposto a demitir-se se houver um acordo entre todas as forças políticas para evitar um vazio de poder.
Os iraquianos estão a desafiar o recolher obrigatório decretado em Bagdad, capital do Iraque, com os manifestantes a saírem às ruas em protesto e engarrafamentos enormes, ao som de buzinas, a exigir a queda do Governo.
Pelo menos cinco pessoas morreram hoje numa manifestação contra o Governo na praça Tahrir, em Bagdad, elevando para 82 o número de mortos nos protestos no Iraque desde quinta-feira, anunciaram as autoridades.
Pelo menos sete iraquianos foram mortos hoje em confrontos com as forças de segurança em Bagdad e no sul do Iraque, quando milhares participavam em protestos contra o governo, indicaram as autoridades.
A contestação popular contra o Governo no Iraque fez hoje 24 mortos em Bagdad e no sul do país, informou a AFP, que refere que os manifestantes atacaram instituições e vários partidos e grupos armados.
O balanço da semana de contestação antigovernamental que agitou Bagdad e o sul do Iraque é de 157 mortos, quase todos manifestantes e a grande maioria da capital, indica um relatório oficial divulgado hoje.
A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) anunciou hoje estar desde sábado a prestar cuidados às pessoas em fuga do nordeste sírio num centro no Iraque junto à fronteira com a Síria e num campo no Curdistão iraquiano.
A 9.ª Força Nacional Destacada, composta por 25 militares do Exército Português, regressou hoje do Iraque com “sentimento de dever cumprido”, depois de seis meses em que deram formação às Forças Armadas locais.
Os Estados Unidos condenaram esta terça-feira a violência no Iraque, após protestos que causaram mais de 100 mortos em apenas uma semana, e pediram contenção ao Governo iraquiano.
O Presidente do Iraque, Barham Saleh, pediu hoje que "parem os conflitos" depois de seis dias de manifestações e violência, que causaram cerca de 100 mortos e depois de o exército admitir o "uso excessivo" da força em Bagdade.
O porta-voz do Ministério do Interior iraquiano disse hoje que 104 pessoas, incluindo oito polícias, foram mortas durante os protestos em Bagdad e no sul do país, num novo balanço sobre a contestação iniciada na terça-feira.
A Organização das Nações Unidas (ONU) apelou hoje ao fim da violência no Iraque, no quinto dia de protestos contra as políticas do governo, marcados pela morte de cerca de cem pessoas, a grande maioria das quais manifestantes.