Pelo menos 39 civis, incluindo 12 crianças, morreram hoje na explosão de um depósito de armas numa zona residencial da província de Idleb na Síria, de acordo com um novo balanço publicado por uma organização não-governamental.
A explosão, de causas desconhecidas, de um depósito de armas na zona residencial da província de Idleb, Síria, provocou a morte de pelo menos 18 pessoas e vários feridos, indicou hoje uma organização não-governamental (ONG).
Pelo menos 24 pessoas foram hoje mortas em bombardeamentos a várias localidades controladas pelos rebeldes nas províncias de Alepo e Idleb, no norte da Síria, indicou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
A Unicef advertiu hoje que a batalha pela província de Idleb, no noroeste da Síria, pode afetar a vida de mais de um milhão de crianças, muitas das quais vivem em campos de refugiados.
A ONU pressionou hoje a comunidade internacional para que se chegue a acordos para impedir "um banho de sangue" na província de Idleb, no noroeste da Síria, a última quase totalmente fora do controlo de Damasco.
A guerra que tem devastado a Síria desde há sete anos implicou destruições que a ONU avaliou hoje em cerca de 400 mil milhões de dólares (345 mil milhões de euros).
Gonçalo Castro Fonseca é padre Jesuíta e há um ano ofereceu-se para ir em missão para a Síria. Foi para ajudar, mas hoje já não vê as coisas assim. É um deles, vive com eles, e, tal como eles, não dá nada por garantido. As memórias da guerra já ninguém lhe tira, mas Damasco, a cidade que o acolheu,
Um alto responsável militar russo deu hoje por concluída a ofensiva do regime sírio para retomar todo o sul do país e anunciou que o próximo objetivo é Idleb (norte), último reduto da oposição armada e dos 'jihadistas'.
O Ministério da Defesa russo indicou hoje que os "capacetes azuis" das Nações Unidas voltaram a patrulhar a fronteira entre a Síria e a zona dos montes Golã ocupada por Israel pela primeira vez desde 2014.
Pelo menos 4.000 pessoas foram forçadas a abandonar a província síria de Deraa, no sul, nas últimas 24 horas, devido aos combates naquela zona, indicou hoje o Observatório de Direitos Humanos da Síria.
Pelo menos 9.800 pessoas, entre civis sírios e combatentes rebeldes, foram deslocadas das regiões do sul de Deraa e Al-Quneitra para o norte da Síria, informou hoje o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Combatentes do autoproclamado Estado Islâmico (EI) atacaram na quarta-feira uma cidade e várias aldeias no sul da Síria, travando violentos confrontos com os moradores, que, segundo autoridades provinciais de saúde, causaram mais de 200 mortos.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, considerou hoje o alegado desrespeito do espaço aéreo israelita por um caça sírio como "uma grosseira violação" do acordo de desmilitarização entre Israel e a Síria.
O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, manteve conversações em Jerusalém com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, centradas na presença iraniana na Síria.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) afirmou hoje que cerca de 140.000 deslocados sírios continuam no sudeste do país e necessitam de um corredor humanitário para fugir aos combates na região de Deraa.
Milhares de civis e combatentes pró-regime começaram a ser retirados, na quarta-feira à noite e na madrugada de hoje, das cidades sírias de Foua e Kefraya, duas localidades cercadas por forças rebeldes e jihadistas.
Pelo menos 10 civis morreram num ataque aéreo russo a uma escola onde estavam abrigados, no sudoeste da Síria, disse hoje uma fonte da equipa de socorro Defesa Civil Síria.
A retirada de combatentes e civis da cidade de Deraa, no sul da Síria, começou hoje, com grande simbolismo, mais de sete anos depois do início da revolta popular contra o regime de Bachar al-Assad nesta região.
As tropas governamentais sírias hastearam a bandeira nacional em Deraa, a cidade do sul na origem da revolta de 2011 contra o regime de Bashar al-Assad cuja repressão levou à guerra, anunciou a televisão estatal.
Mais de 20.000 civis regressaram aos seus locais na província síria de Deraa, no sul, após o fim da violência devido ao acordo alcançado entre as fações opositoras e os mediadores russos, depois de duas semanas e meia de confrontos entre exército e rebeldes.
Os especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "não detetaram" vestígios de gás sarin nem "substâncias resultantes da sua decomposição" nas amostras retiradas de alegadas vítimas e locais bombardeados na cidade síria de Douma, em 7 de abril.
As forças de Damasco, apoiadas pelos aliados militares russos, bombardearam de forma "intensa" os setores onde se encontram opositores na província de Deraa, na Síria, onde ocorre uma ofensiva governamental.
O Conselho de Segurança vai discutir na quinta-feira de manhã a situação no sudoeste da Síria, onde uma ofensiva do regime de Damasco, com apoio russo, provocou o êxodo de cerca de 300 mil pessoas, segundo fontes diplomáticas.
Membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) denunciaram hoje que a Síria continua sem responder às questões sobre o programa de armas químicas, apesar de ter aderido à Convenção que regula este tipo de armas.