Há dez anos, no dia 6 de abril, o primeiro-ministro José Sócrates disse ao país que era inevitável pedir ajuda financeira externa. Poucos dias antes tinha anunciado a sua demissão na sequência do chumbo do famoso Plano de Estabilidade e Crescimento IV (PEC IV). Foi Pedro Passos Coelho a ganhar as le
Uma década passada desde que, em 2011, Portugal recorreu a ajuda financeira externa, o país obteve em 2019 o seu primeiro e único excedente orçamental, mas debate-se com um novo agravamento das contas públicas, severamente penalizadas pela pandemia.
O PCP alertou hoje que a pandemia de covid-19 “não pode ser a ‘troika’ dos anos vinte” e lembrou que, nos efeitos da crise, há um número “cada vez maior” de passageiros “mandados para o porão” do “barco”.
O PSD defendeu hoje a constituição de uma nova estrutura, semelhante à ESAME nos tempos da `troika´, para coordenar todo o programa de relançamento da economia na fase pós-covid, com um secretário de Estado na dependência do primeiro-ministro.
Cinco anos após sair do programa de resgate, em 17 de maio de 2014, Portugal aproxima-se do fim do défice, o desemprego caiu para metade e o Governo antecipa uma dívida pública inferior a 100% do PIB em 2023. Alguns economistas consideram que o processo de saída correu bem mesmo sem um programa caut
O deputado não-inscrito Paulo Trigo Pereira condenou hoje o grupo parlamentar socialista, do qual já fez parte, por estar "a ir além da 'troika'" em termos de política orçamental e seus limites, desejando que o Governo seja "mais realista".
Os portugueses estão a emigrar menos do que entre os anos de 2011 a 2015, quando Portugal esteve sob assistência externa, disse hoje o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas baseando-se nas estatísticas dos últimos anos.
O período entre 2010 e 2014 foi particularmente difícil para Portugal. A ajuda externa pedida por José Sócrates e o consequente período de crise, controlado pela chamada Troika, colocou o país numa situação dramática. Foi também neste período que "rebentou" a Primavera Árabe, foi descoberto o Bosão
A coordenadora do BE, Catarina Martins, considerou hoje que "não colhe com a realidade" a ideia de que as medidas laborais do tempo da 'Troika' vão permanecer inalteradas, recordando que o próprio Programa do Governo já prevê mudanças.
O Governo garantiu ao Fundo Monetário Internacional (FMI) que as reformas tomadas durante o programa de ajustamento "não estão em causa", mas sublinhou a intenção de continuar a reduzir a segmentação do mercado de trabalho.
Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI) iniciam hoje mais uma missão pós-programa a Portugal, ficando durante uma semana em Lisboa para avaliar a situação económica e financeira do país.
Portugal pagou 1.161,2 milhões de euros em juros à 'troika' até agosto, menos 213,1 milhões em termos homólogos, devido à extensão da maturidade de parte do empréstimo e aos reembolsos antecipados ao FMI.
Portugal pagou 913,3 milhões de euros em juros à 'troika' até junho, menos 171,7 milhões do que no mesmo período de 2016, devido à extensão da maturidade de parte do empréstimo e aos reembolsos antecipados ao FMI.
Os países da zona euro e o Fundo Monetário Internacional (FMI) detêm mais de um quarto da dívida pública portuguesa, devido aos empréstimos concedidos no resgate, o que significa que a ‘troika’ é o principal credor de Portugal.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou hoje que a 'troika' "não tenha descoberto há mais tempo" as fragilidades do sistema bancário português porque isso teria evitado uma parte dos problemas durante o período de ajustamento.
A missão técnica do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia está de volta a Lisboa para realizar a quinta visita de monitorização pós-programa e "avaliar a situação financeira e macroeconómica" de Portugal.
O Presidente da República anunciou hoje que responsáveis da 'troika' se encontram neste momento em Portugal, num discurso em que pediu que se pense estruturalmente, a médio prazo, em vez de conjunturalmente.
O economista Joseph E. Stiglitz concluiu que a Alemanha fracassou economicamente e que, nos últimos anos, os cidadãos de Estados como Portugal e Grécia mostraram ter melhores noções da economia do que a Troika.
Há qualquer coisa de esquizofrénico no confronto permanente entre o PSD e o PS - ou entre Pedro Passos Coelho e António Costa, como queiram - sobre a magna questão "quem trouxe a Troika para Portugal?".