As comemorações arrancam na tarde de 18 de outubro com uma exposição de cartazes preparados pela Associação Wenceslau de Moraes, que antecede a sessão inaugural que vai contar com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e com o ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes.

Após os discursos de ambos e do presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Luís Aires-Barros, segue-se a conferência “Os Itinerários de Camilo Pessanha”, pela presidente do Centro Nacional de Cultura, Maria Calado, e o lançamento da edição especial de “Clepsidra” através de ‘lai-sis’ [envelopes vermelhos oferecidos em ocasiões especiais na China, normalmente com dinheiro], pela Fundação Casa de Macau, e declamação de poesia de Camilo Pessanha por Maria do Céu Guerra.

No dia seguinte, 19 de outubro, há uma série de comunicações como “Camilo Pessanha e o seu (não-) lugar no Orpheu”, por Bruno Béu, “Clepsydra: vestígios de um livro de vestígios”, por Gustavo Rubim, e “Camilo Pessanha e o apelo estético do Extremo-Oriente: a receção da arte, da língua e da literatura chinesas”, por Catarina Nunes de Almeida.

“Camilo Pessanha - o ritmo como imagem”, por Ana Chora, “Camilo Pessanha, uma personalidade multímoda”, por Daniel Pires, e “A Doação de Camilo Pessanha no acervo do MNMC”, pela diretora do Museu Nacional de Machado de Castro, Ana Baltazar Alcoforado, são outras das intervenções, intercaladas por debates, de acordo com o programa enviado à agência Lusa.

Seguem-se três conferências de encerramento: “Camilo Pessanha, Wenceslau de Moraes e o exotismo”, por Paulo Franchetti, “Camilo Pessanha - jurista em Macau”, por Celina Veiga de Oliveira, investigadora e vice-presidente da Comissão Asiática da Sociedade de Geografia de Lisboa, e “Camilo Pessanha e a China”, por Yao Jingming (Macau).

O programa, de três dias em Lisboa, termina na tarde de dia 20, com uma visita guiada à exposição do espólio Camilo Pessanha no Museu do Oriente.

Já a 9 de novembro, o programa estende-se ao Porto, em concreto ao Instituto D. António Ferreira Gomes.

Após a abertura pelo diretor da Direção Regional da Cultura do Norte, António Ponte, terão lugar intervenções do diretor do Instituto D. António Ferreira Gomes, Armando Coelho, do diretor da Fundação Casa de Macau, Mário Matos dos Santos, e do presidente da Comissão Asiática da Sociedade de Geografia de Lisboa, Eduardo Kol de Carvalho.

Segue-se a apresentação do livro sobre o poeta intitulado “O Pincel na mão dos símbolos e da Joia de Pessanha: Claves de Lua e Sol”, por Maria Antónia Jardim, que antecede comunicações da autoria de Isabel Ponce de Leão, Celina Veiga de Oliveira e Pedro Barreiros.

Considerado o expoente máximo do simbolismo em língua portuguesa, Camilo Pessanha nasceu em Coimbra, em 7 de setembro de 1867, e morreu em Macau, em 01 de março de 1926, onde vivia desde 1894.

O Grupo de Arqueologia e Arte do Centro (GAAC) e a Câmara de Coimbra organizam hoje um evento para assinalar os 150 anos do nascimento de Camilo Pessanha. A cidade vai contar com uma instalação sonora no Jardim da Sereia com a reprodução de poemas de “Clepsidra”, distribuição de panfletos com poemas do autor natural de Coimbra e do jornal “Viva Pessanha!”.

O programa inclui ainda uma performance do artista Gil Mac sobre o poeta na Casa da Escrita, declamação de poesia da Praça da República até à Praça 8 de Maio por vários ‘diseurs’ e atores, uma conferência sobre a estadia do poeta em Macau, na Casa da Escrita, e a inauguração da exposição de pintura de Ivone Tavares no café Santa Cruz, seguida de tertúlia dedicada a Camilo Pessanha.

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