A Direção-Geral da Saúde, contudo, continua a recomendar o uso de máscara em algumas situações. “A transmissão indireta do vírus é por acumulação de aerossóis e obviamente essa via é muito menos eficaz no exterior do que no interior. De qualquer maneira a recomendação vai no sentido de que em aglomerados e em contextos especiais” a máscara deve ser utilizada, disse hoje a diretora-geral, Graça Freitas, numa audição no parlamento, dando ainda como exemplos em que se justifica o uso da máscara o recreio nas escolas, eventos e situações de mobilidade em "cidades em que há aglomerados populacionais".

"Isso, obviamente, poderá constituir uma exceção, uma recomendação diferente, porque permite o contacto direto e próximo entre pessoas e, portanto, permite a transmissão” do vírus SARS-CoV-2, que provoca a doença covid-19.

Neste sentido, a diretora-geral da Saúde referiu que a norma sobre o uso de máscara será atualizada — mas não adiantou quando. E relembrou que “cada um de nós deve, apesar de tudo, continuar a ser portador de uma máscara e em caso de necessidade deve colocá-la".