"Se a Ucrânia acabar invadida, o impacto ressoará em todo o mundo", alertou, garantindo que o Reino Unido ajudará a proteger a soberania ucraniana.
A grande questão permanece: Kremlin quer o diálogo?
A Rússia e a Bielorrússia decidiram prolongar os exercícios militares conjuntos em curso devido ao agravamento das tensões com a Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa bielorrusso, Victor Jrenin.
Este anúncio significa que as tropas russas vão continuar na Bielorrússia, em plena crise com o Ocidente, apesar de Moscovo ter prometido que as suas forças regressariam à base após estes exercícios, que deviam terminar este domingo.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou que informações dos serviços secretos sugerem que a Rússia está a planear “a maior guerra na Europa desde 1945”.
Segundo o primeiro-ministro, as informações dos serviços secretos indicam que a Rússia planeia uma invasão que irá cercar a capital ucraniana, Kiev. O chefe do Governo britânico voltou a insistir nas sanções a que a Rússia se sujeita se invadir a Ucrânia, indo mais longe do que tinha ido antes.
"Se a Ucrânia acabar invadida, o impacto ressoará em todo o mundo", alertou, garantindo que o Reino Unido ajudará a proteger a soberania ucraniana.
O Ocidente e a Rússia vivem atualmente um momento de forte tensão, com o regime de Moscovo a ser acusado de concentrar soldados nas fronteiras da Ucrânia, numa aparente preparação para uma potencial invasão do país vizinho.
Segundo a BBC, as mais recentes estimativas do Governo norte-americano indicam que entre 169 mil e 190 mil tropas estão estacionadas ao longo da fronteira da Ucrânia, tanto na Rússia como na Bielorrússia, incluindo os rebeldes pró-russos no leste da Ucrânia.
Moscovo desmente qualquer intenção bélica e diz que as tropas estão a fazer exercícios militares na região.
“A grande questão permanece: o Kremlin quer o diálogo?”, questionou Michel durante a Conferência de Segurança de Munique.
Numa mensagem na rede social Twitter, o ministério liderado por Augusto Santos Silva expressou também solidariedade com a Ucrânia, afirmando-se “alinhado” com a declaração de hoje do chefe da diplomacia da União Europeia, Joseph Borrell, sobre a situação diplomática com a Rússia.
Numa intervenção no sábado numa conferência internacional em Munique, Volodymyr Zelensky pediu uma reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a escalada militar em torno da Ucrânia. Na sua conversa de sábado com Macron, Zelensky manifestou a sua vontade de não responder às “provocações” russas e pediu-lhe que transmitisse a Putin que continua aberto ao diálogo.
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