As arruadas sem ruas
Edição por Pedro Soares Botelho
A campanha oficial para as eleições presidenciais arranca hoje com a maioria dos candidatos a centrar as ações na parte da manhã, antes do recolher domiciliário às 13:00, devido à pandemia de covid-19.
Este fim de semana está proibida a circulação entre todos os concelhos de Portugal continental (entre as 23:00 horas de 8 de janeiro e as 5:00 de 11 de janeiro) e entrou em vigor o dever de recolhimento domiciliário em 253 concelhos, às 13:00 horas.
Apesar da atividade político partidária não ser abrangida pelas restrições do estado de emergência, algumas candidaturas optaram por adaptar as campanhas, reduzindo contactos de rua ou limitando os horários.
As eleições presidenciais, que se realizam em plena epidemia de covid-19 em Portugal, estão marcadas para 24 de janeiro e esta é a 10.ª vez que os portugueses são chamados a escolher o Presidente da República em democracia, desde 1976.
Concorrem às eleições sete candidatos, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Marcelo Rebelo de Sousa (PSD e CDS/PP) Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e a militante do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
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Do confinamento ao Chega, o debate deste sábado entre Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa mostrou, sobretudo, aquilo que os separa. E o tom subiu já no final. "A senhora embaixadora" invocou a amizade do Presidente da República com Ricardo Salgado, "o senhor professor" acusou-a de atingir a sua integridade.
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Os candidatos presidenciais Marisa Matias e Tiago Mayan Gonçalves protagonizaram, no sábado, um debate em que estiveram em espetros opostos na defesa de soluções para praticamente todos os assuntos abordados.
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A pandemia da covid-19 dominou o debate entre os candidatos presidenciais João Ferreira e Vitorino Silva, mas sem divergências, com ambos a sublinharem a necessidade de o Estado reforçar o investimento na Saúde.
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O Presidente da República afirmou ontem que não há alternativa a um confinamento geral a partir da próxima semana face ao constante aumento do número de casos de infeção com o novo coronavírus em Portugal.
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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera vai manter Portugal continental e parte da Madeira em aviso amarelo até terça-feira devido à “persistência de valores baixos da temperatura mínima”.