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Newsletter diária • 17 dez 2021

 
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Bacalhau, Ómicron e 12 passas

 
 

Edição por Rita Sousa Vieira

Numa conferência de imprensa que fez lembrar os balanços diários do Ministério e da Direção-geral da Saúde, a ministra da Saúde revelou que as estimativas da presença da variante Ómicron no país indicam já uma prevalência de 20%, que poderá subir para 50% na semana do Natal e 80% no final do ano.

O que é que isto quer dizer? Numa semana, a Ómicron deve ser a variante dominante no país, segundo as estimativas. Os dados portugueses estão em acordo com os de outros países, como o Reino Unido e a Dinamarca. Até à data de hoje, foram confirmados 69 casos em Portugal.

E o que é que já sabemos sobre esta nova variante? "Pouco", diz Marta Temido. No entanto, a Ministra da Saúde destaca os dados já conhecidos:

  • É mais transmissível do que a variante Delta. O mesmo foi confirmado por João Paulo Gomes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge. O especialista sublinhou que, olhando para os dados epidemiológicos, a Ómicron é "muito mais transmissível" do que qualquer outra variante.
  • Há uma aparente menor gravidade da doença e consequente letalidade;
  • Com uma duplicação de casos a cada 20 dias;
  • Há uma aparente efetividade vacinal, estimada em 70 a 75%, ou seja, "as vacinas ainda [estão] a fazer o seu trabalho protetor".

Marta Temido alerta, no entanto, que "cada um de nós precisa de fazer mais": "mais uso de máscara, mais testes, mais vacinação, mais controlo de fronteiras, todos temos de estar preparados para fazer mais".

Relativamente aos testes, Marta Temido anunciou que o Governo vai aumentar o número de testes covid-19 gratuitos por pessoa, que está agora fixado em quatro por mês. Questionada pelos jornalistas, a governante disse que a medida avança na próxima semana.

Para ler também: Ponto por ponto, estes foram os principais destaques da conferência de imprensa.

 
 

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