Caldo verde, broa e viúvas de Braga. Sabemos onde tudo começa, mas não onde acaba
por Inês F. Alves
O "Almoço de Domingo" é quase uma instituição na tradição familiar portuguesa. Há quem escolha um lugar especial para "ir comer fora" e há quem fique horas de volta de temperos e marinadas para levar à mesa o sabor único de um preparado caseiro. Este almoço tende a alongar-se durante horas e quer-se bem acompanhado. Não há portanto melhor dia (ou hora, já que esta newsletter está a ser escrita quando faltam apenas alguns minutos para se entrar oficialmente na hora do almoço) para sugerir uma viagem pela gastronomia minhota.
Rute Sousa Vasco esteve à conversa com Anabela Ramos, que começou por estudar a alimentação dos monges beneditinos do Mosteiro de São Martinho de Tibães e acabou a interessar-se por aquilo que acontecia na cozinha dos mosteiros femininos.
Nesta Carta Gastronómica fala-se de caldo verde, de broa e dá-se lugar à gula com as Viúvas e Jerimú. Uma leitura de abrir o apetite, portanto.
Vida
Os minhotos eram conhecidos por pica-milho, o caldo unto era feito com couve e banha e os doces dos conventos já serviram como remédios. São algumas das histórias que o conhecimento da gastronomia faz chegar até nós.
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