Voltar ao testar, testar, testar. E de preferência fácil e barato
Edição por Abílio dos Reis
DGS propõe "revisão da estratégia de testagem" à covid-19
- Em março do ano passado, por inícios da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) dava conta que a prioridade para conter o novo (na altura, hoje já tanto cansa que parece velho) coronavírus: testar, testar, testar. A ideia seria posteriormente replicada por António Costa, informando que seria este o modelo português no combate à covid-19.
- A verdade é que, volvido quase um ano e dois confinamentos gerais depois, a DGS vai apresentar ao Ministério da Saúde "uma proposta de revisão da estratégia de testagem". O motivo para tal mudança? Porque desde 17 de julho de 2020 a norma em vigor passa pela realização de testes apenas "nos contactos de alto risco".
- A ideia de aumentar o número de testes já tinha sido salientada ontem pelos peritos que estiveram reunidos no Infarmed. O especialista Manuel Carmo Gomes — que vai deixar de participar nas reuniões —, ao Público, indicou que a "testagem é a arma principal que devemos usar e não o confinamento". E, a arma, diz, tem de ser gratuita e de fácil acesso. Por outras palavras, a solução tem de passar por fazer mais testes rápidos de antigénio de forma complementar os testes de diagnóstico PCR.
O próximo verão não será normal
- Quem o diz é o novo coordenador da task-force do plano de vacinação nacional, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo. Em entrevista à TVI, afirmou fazer a estimativa de que "não teremos um verão normal porque o processo de vacinação ainda não estará na fase em que há imunidade de grupo antes de começar o verão, de acordo com os especialistas".
- Mais: com o aumento do número de vacinas, no segundo trimestre no ano, poderá existir a necessidade de encontrar "soluções" como "postos de vacinação massiva, alargar os períodos aos fins de semana ou usar outros agentes que possam vacinar, como por exemplo as farmácias".
- No entanto, frisou que "em cada mil vacinas que foram administradas houve uma que não temos a certeza se cumpriu com as regras", sublinhando que "é preciso ter ideia desta proporção".
SC Braga e FC Porto: Quatro dias, dois jogos e uma meia-final da Taça de Portugal
- FC Porto e SC Braga começam a disputar o apuramento para a final, no primeiro jogo das meias-finais, a partir das 20:15, no terreno dos minhotos. Apenas quatro dias depois de se terem defrontado para o campeonato, num encontro que terminou empatado 2-2, portistas e bracarenses voltam a defrontar-se.
- O FC Porto, campeão nacional e detentor do troféu, procura a sua 32.ª presença na final, que venceu 17 vezes, enquanto o SC Braga aspira chegar pela sétima vez ao encontro decisivo. Os jogos da segunda mão estão previstos para 3 de março.