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Newsletter diária • 26 jul 2020

 
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De Ponte de Lima a Oleiros, os dias - e as noites - voltaram a ser assim

 
 

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Talvez ensombrados pelo tema que teima em dominar a atualidade, e cujo nome não é necessário repetir, os incêndios entram na rotina das notícias de verão com aquele misto de conformismo e de previsibilidade. Três anos depois do verão negro de 2017, em que tantas vezes se disse que nada poderia voltar a ser como foi, a única coisa que podemos dar como garantido é que não voltámos a ter uma tragédia com a dimensão dos incêndios de junho e de outubro desse ano.

Mas, como se costuma dizer quando é preciso desconstruir a estatística, há os valores relativos e os absolutos: para as terras que ardem, para as povoações assustadas e para os bombeiros que acorrem cada incêndio representa 100% de um problema. Claro que as outras contas são importantes,  e devem ser feitas, mas num dia como o de hoje, é difícil dizer isso a quem vive em Ponte de Lima ou em Oleiros e que à hora que este texto é publicado tem pela frente uma noite de incerteza com o fogo por perto.

Qual foi o retrato do dia:

  • Em risco muito elevado e elevado de incêndio estava quase todo o restante território de Portugal continental, ficando de fora apenas 22 municípios (num total de 308)
  • O risco tinha sido antecipado por razões meteorológicas desde quinta-feira: a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) emitiu um aviso em que indicava que são esperadas “condições favoráveis à eventual ocorrência e propagação de incêndios rurais” devido à previsão de tempo e seco;
  • Ainda não tinham chegado as horas mais quentes do dia e já o alerta estava dado em Ponte de Lima; o fogo começou em Fojo Lobal cerca das 10:45, tendo-se propagado a freguesias vizinhas como Facha, Cabaços e Vitorino de Piães. Ao início da noite, estavam 139 operacionais no terreno, um número que se previa subir pelo menos para 170, segundo o comandante dos Bombeiros Voluntários de Ponte de Lima, Carlos Lima.
  • Duas horas mais tarde, o presidente da câmara de Ponte de Lima, Vítor Mendes, apelavaà intervenção do Ministério da Administração Interna (MAI) e da Polícia Judiciária por suspeitar da quantidade de fogos que atingiram o concelho nos últimos dias. "Andamos há duas semanas com incêndios todos os dias em zonas dispares. Temos assistido a quatro ou cinco incêndios por dia, num total de 38 incêndios. É uma situação incomportável. Não há recursos em quantidade suficiente e apesar do empenho de todos estamos a chegar a uma situação limite", afirmou.

À hora que este texto é publicado, chega a notícia que um bombeiro, de 21 anos, morreu num acidente com a viatura em que seguia durante o combate ao incêndio que deflagrou em Oleiros. Outros quatro bombeiros ficaram feridos.

Há as razões de sempre, há as razões ingratas ou dos azares que acontecem, poderá haver razões criminosas como as que o autarca de Ponte de Lima quer ver esclarecidas. Mas, em consciência, é isto o melhor que conseguimos fazer?

 
 
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