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Newsletter diária • 18 mar 2022

 
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Depois dos bombardeamentos, os resgates

 
 

Edição por Alexandra Antunes

A guerra continua e não parece dar sinais de tréguas. Muriupol, uma cidade com meio milhão de habitantes, está há quase três semanas sob intenso fogo dos militares russos e tem carências de bens de primeira necessidade, como, por exemplo, comida, medicamentos, água potável e eletricidade.

A estimativa é de que quase 70% das habitações e infraestruturas estejam danificadas e pensa-se que poderá haver várias vítimas mortais por baixo dos escombros na cidade.

E há um local que tem estado a ser observado há dois dias: o teatro, que foi bombardeado durante um ataque atribuído por Kiev às Forças Armadas russas — mas cujo abrigo parece ter resistido.

As primeiras novidades chegaram esta sexta-feira: “130 pessoas foram salvas, mas centenas de moradores de Mariupol ainda estão sob os escombros”, declarou o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, numa mensagem em vídeo, prometendo que as operações de socorro à população vão continuar.

As autoridades ucranianas apontam que havia entre 1.000 e 1.200 pessoas no abrigo antiaéreo que foi destruído na quarta-feira.

“Rezamos para que estejam todos vivos, mas neste momento não há informações”, disse Lyudmyla Denisova, comissária para os direitos humanos do parlamento da Ucrânia, acrescentando que as equipas de resgate ainda continuam no terreno.

Nas restantes cidades atacadas, o cenário não é muito diferente. E à volta da Ucrânia tudo se mantém igual: as portas abrem-se para acolher quem consegue fugir da guerra.