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Newsletter diária • 01 jul 2024

 
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Empurrar a extrema direita com a barriga

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Era uma vez um homem, em França, que conseguiu conter Le Pen. Quis debater com ela, enfrentou-a, desmascarou as suas soluções populistas e a falta de "liberté, égalité, fraternité". Mas isso foi na altura das presidenciais, agora nas legislativas Macron é presidente e não há ninguém do centro, nem da esquerda, para fazer esse trabalho.

E depois de o partido de extrema-direita de Jordan Bardella e Marine Le Pen, União Nacional (Rassemblement National), ter ontem ficado à frente na primeira volta das eleições legislativas, em França, com 33,15% dos votos, a Nova Frente Popular, de esquerda, ter ficado em segundo lugar com 28.14%. E a coligação centrista de Emmanuel Macron ter ficado pelos 21.27%. O presidente francês, Emmanuel Macron, decidiu convocar uma aliança "ampla" contra a extrema-direita.

"Contra o RN (sigla em francês) , chegou o momento de uma aliança ampla, claramente democrática e republicana, para a segunda volta", garantiu Macron numa declaração por escrito, na qual destaca que a "alta participação" nos comícios é uma prova de um "desejo de esclarecer a situação política" no país.

Já depois deste anúncio, ainda ontem, os dirigentes da Nova Frente Popular Jean-Luc Mélenchon e Olivier Faure anunciaram que vão retirar as suas candidaturas nas circunscrições em que ficaram em terceiro lugar e onde existe risco de ganhar a extrema-direita francesa.

Entre a extrema-direita e a parede, o presidente francês, Emmanuel Macron, apresentou o adiantamento das eleições como uma forma de tentar conter a extrema-direita, porém os resultados da primeira volta indicam uma aposta perdida e um final de mandato enfraquecido, além de uma imagem a ser reconstruída, pode dizer-se que está a tentar empurrar a extrema direita com a barriga. Mas ela está muito pesada.

Além de Macron, preocupados estão os franceses que não votaram em Bardella e foram milhares os apoiantes da coligação de esquerda que se manifestaram hoje em Paris contra a extrema-direita, com várias alusões aos anos 1940, pedindo ao Presidente francês que clarifique a sua posição e apele sem ambiguidades a uma "frente republicana".

 
 
 
 

 
 

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