Kamala Harris apela ao "fim da epidemia das armas", depois de mais um tiroteio nas escolas dos Estados Unidos da América
Edição por Ana Damázio
No dia de ontem, pelo menos, dois professores e dois alunos morreram no seguimento de um tiroteio na Apalachee High School, em Winder, no estado da Geórgia, nos Estados Unidos da América (EUA).
Além das vítimas mortais, o xerife do Condado de Barrow, onde ocorreu o crime, informou que várias pessoas ficaram feridas. Os meios de comunicação locais davam conta de, pelo menos, 30 feridos.
O suspeito do tiroteio, um rapaz de 14 anos identificado como Colt Gray, e aluno daquela mesma escola, foi detido no local. Até ao momento, sabe-se que o jovem continua sob custódia policial.
O alerta para o incidente foi dado por volta das 10h23 no horário local (14h23 em Portugal), tendo sido mobilizados para o local várias agências policiais, bombeiros e equipas de serviços de emergência.
Este é mais um dos vários tiroteios em escolas nos EUA que se têm registado nos últimos anos. De acordo com a Casa Branca, o presidente Joe Biden foi, de imediato, informado, reagindo, mais tarde, em comunicado.
O que poderia ter sido uma “feliz temporada de regresso às aulas em Winder, na Geórgia, tornou-se em mais um lembrete horrível de como a violência armada continua a destruir o país", disse. "Não podemos continuar a aceitar isto como normal”, acrescentou.
O chefe de Estado lamentou a perda de vidas e explicou que este foi um dos motivos que o levou a assinar a lei bipartidária para comunidades mais seguras.
“Fizemos progressos significativos, mas esta crise precisa de ainda mais”, sublinhou, observando que “os republicanos no Congresso devem finalmente dizer ‘chega’ e trabalhar com os democratas para aprovar uma legislação sensata sobre segurança de armas”.
Já a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, manifestou-se sobre o tema durante um discurso de campanha na corrida às presidenciais de novembro deste ano, no estado de New Hampshire, apelando ao fim da "epidemia de violência com armas de fogo" no país "de uma vez por todas". Deixou ainda claro que "não há nenhuma razão para tolerar isto”.
“É simplesmente ultrajante que todos os dias no nosso país, nos Estados Unidos da América, os pais tenham que mandar os seus filhos para a escola preocupados se eles vão voltar para casa vivos ou não”, acrescentou.
A investigação sobre o incidente, que ainda está em fase inicial, continua em curso.
E como acontece o amor nesta época de satisfação imediata e de enorme velocidade? Acontece com dificuldade, digo eu, porque a maior parte das almas não está disposta a um compromisso. Continuar a ler