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Newsletter diária • 12 jul 2022

 
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"Senhores passageiros... Lamentamos o incómodo causado"

 
 

Por Inês F. Alves

"Senhores passageiros... Lamentamos o incómodo causado". Esta é a mais temida frase pelos utilizadores de comboios em Portugal. Seja por avaria, greve ou problemas de circulação, uma coisa é certa: acaba de ficar apeado. Depois, instala-se a frustração.

E hoje deve ser esse o sentimento de muitos daqueles que dependem deste meio de transporte para chegar ao trabalho, à escola ou a qualquer serviço que implique uma deslocação sobre carris. A greve dos trabalhadores das Infraestruturas de Portugal levou ao cancelamento de 277 comboios até às 10h00 desta terça-feira.

Vamos a contas: estavam programados 433 comboios e foram efetuados 156, dos quais seis de longo curso, 43 regionais, 68 urbanos de Lisboa e 39 urbanos do Porto.

A CP já tinha alertado para “fortes perturbações na circulação de comboios em todos os serviços” e em todo o país hoje devido à greve.

Esta greve abrange os perto de 300 trabalhadores do Comando e Controlo Ferroviário da IP, que regulam a pontualidade e a segurança de 100% das circulações ferroviárias e que estão concentrados nas estações de Braço de Prata, Contumil e Setúbal, ou seja, nos centros de comando operacionais (CCO) de Lisboa, do Porto e de Setúbal.

O motivo da greve? Os trabalhadores reivindicam um sistema de formação profissional próprio para os centros de comando operacionais, um sistema de avaliação e desempenho específico para estas funções e uma atualização nas remunerações.

O dia adivinha-se difícil sobre carris. E porque é que isto lhe interessa mesmo que só leia esta newsletter mais tarde? Porque a paralisação se repete na próxima quinta-feira. E nunca é cedo demais para começar a pensar em alternativas.

QUE MAIS PRECISO SABER HOJE?

  • Apesar do agravamento previsto das condições meteorológicas, a manhã desta terça-feira parece mais calma no combate aos incêndios. Mas, como tem sido por diversas vezes assinalado nos últimos dias, não é tempo de baixar a guarda. Nos locais que geraram mais preocupação nos últimos dias — Leiria, Santarém, Guarda e Bragança — os operacionais continuam no terreno em operações de rescaldo e acautelando reativações. O SAPO24 todos os dias abre um artigo onde vai acompanhando a evolução dos principais fogos em Portugal. Hoje pode ver tudo aqui.
  • Continua a disputa pelo corpo do ex-presidente de Angola, José Eduardo dos Santos. E "o que está em discussão não é apenas a entrega de um cadáver”. Vale a pena ler este artigo e perceber como a condução deste funeral de Estado pode ditar o futuro político de Angola, que vai a eleições já no próximo mês.
 
 
 
 

 
 

Se na quinta-feira da próxima semana o fluxo de gás russo não estiver de volta à distribuição pela Alemanha, então a economia deste país vai entrar em recessão e contagiar a Europa. Continuar a ler