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Newsletter diária • 18 dez 2021

 
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Não conseguiu agendar vacina para o seu filho? Corra, que hoje ainda vai a tempo

 
 

Edição por António Moura dos Santos

Quando o sol raiou esta madrugada, sabíamos à partida que pelo menos 77 mil crianças dos 9 aos 11 anos começavam hoje a ser vacinadas contra a covid-19.

Granjeando de um direito exclusivo nesta parelha de sábado e domingo — adultos não se aproximam de vacinas nestes dois dias —, os mais novos dariam assim início a um processo cuja preparação foi polémica e alvo de ampla discussão mediática.

Para receber a vacina, foi comunicado que seria preciso proceder ao auto-agendamento da toma da mesma, recorrendo ao portal da vacinação que tem sido usado ao longo do processo de vacinação.

Havia, contudo, uma exceção. A prioridade, como tem sido costume para todos os escalões etários, são as crianças com comorbilidades, independentemente da sua idade. Por isso mesmo, estes casos não precisavam de se inscrever, necessitando apenas de estar munidos de prescrição médica para passar à frente nos centros para receberem a vacina contra o SARS-CoV-2.

Houve, todavia, um volte-face anunciado, já a manhã seguia longa. De visita ao centro de vacinação de Gondomar, o secretário de Estado Adjunto da Saúde, António Lacerda Sales, revelou que mesmo as crianças sem vacina agendada, podem tomar a sua primeira dose hoje à tarde.

"Hoje mesmo, durante a tarde, as crianças de 9, 10 e 11 anos, se por qualquer razão não conseguiram agendar, podem dirigir-se aos centros de vacinação para serem vacinadas", disse.

O regime, de resto, não é de "Casa Aberta", mas é como se fosse. Questionado pelos jornalistas se esse modelo é uma “Casa Aberta”, António Lacerda Sales explicou que será uma espécie de Casa Aberta, mas que preferia não usar essa expressão, para não se “confundir com o regime de Casa Aberta dos adultos”.

As razões para este anúncio súbito ficaram por esclarecer, mas podem estar relacionadas com a fraca adesão ao agendamento. Segundo o jornal Público, havendo 77 mil inscrições, aderiu apenas pouco mais de um quarto (26%) do universo total dos menores neste grupo etário, que é superior a 295 mil.

Por isso mesmo, Lacerda Sales deixou também novo apelo, mas aos médicos pediatras e de medicina geral e familiar, para se envolverem no esclarecimento dos pais sobre a vacinação das crianças e ajudarem a construir o "capital de confiança".

Recorde-se que está previsto que, entre 6 e 9 de janeiro, sejam vacinadas as crianças que têm entre 9 e 7 anos, ficando reservados os dias 15 e 16 para a administração da primeira dose ao grupo dos 6 e 7 anos, enquanto a 22 e 23 do mesmo mês serão vacinadas as de 5 anos.

Se o seu rebento tiver entre os 9 e os 11 anos, já sabe, se não teve oportunidade de fazer a inscrição dos seus filhos, ainda vai a tempo esta tarde.

 
 
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