No Infarmed, discute-se o futuro da matriz de risco (e do verão)
Edição por Abílio dos Reis
Governo, Presidente da República e representantes políticos estão hoje a ouvir os especialistas sobre a evolução epidemiológica do país em mais uma reunião do Infarmed. Em cima da mesa, entre outros assuntos, pôr em pratos limpos se a matriz de risco, o semáforo que o executivo criou para que os portugueses percebem a quantas anda a pandemia, precisa ou não de uma revisão.
Neste âmbito, as opiniões dividem-se: há quem defenda que tem de ser atualizada para melhor espelhar a situação real que se vive, mas há quem diga que a comunicação não deve mudar numa altura em que se começou a perceber como funciona. A ver quais são as novidades que o encontro desta sexta-feira nos traz.
O encontro já começou e poderá acompanhar tudo o que se diz, ouve e apresenta aqui. O SAPO24 irá acompanhar a par e passo todas as incidências, incluindo a reação da Ministra da Saúde, Marta Temido, no final. Afinal, esta reunião não será somente sobre a matriz de risco uma vez que estão em discussão as novas regras a adotar no verão.
Para já, na apresentação do Infarmed, André Peralta Santos, da Direção-Geral da Saúde (DGS) enfatiza que atualmente o grupo mais afetado é dos "adultos jovens" na casa dos 20 aos 29 anos e Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), alerta que para se alcançar a imunidade "real" é preciso esperar um mês após a toma da primeira dose da vacina. Além de que já existem 160 casos em Portugal da variante indiana.
Pernoita em autocaranavas: sim ou não?
O parlamento vai discutir hoje propostas para modificar dois artigos do Código da Estrada relativos ao estacionamento e proibição de pernoita em autocaravanas em locais não reservados, após protestos das associações do setor.
Em debate estarão projetos de lei do PCP, do Partido Ecologista Os Verdes, do BE e do PSD, assim como uma petição de cidadãos.
Entre as alterações propostas pelos cidadãos está a clarificação de vários conceitos, como o de aparcamento, defendendo que o veículo possa estar imobilizado com pessoas dentro desde que não seja ocupado um espaço exterior "superior ao seu perímetro".
Questões monetárias, de carreira e de falta de efetivos levam os guardas-florestais integrados na GNR a fazer uma greve nacional e uma concentração em frente do Ministério da Administração Interna.
Os guardas-florestais exigem a valorização dos salários, atribuição de suplementos decorrentes das funções policiais, o aumento das percentagens de compensação pelo trabalho prestado em dias feriados, o aumento do número de efetivos, a abertura dos concursos de promoção na carreira e ainda a criação, na estrutura do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, do corpo nacional de guardas-florestais.
Foram extintos e depois reativados. Agora, lutam por mais direitos
Questões monetárias, de carreira e de falta de efetivos levam os guardas-florestais integrados na GNR a fazer uma greve nacional e uma concentração em frente do Ministério da Administração Interna.
Os guardas-florestais exigem a valorização dos salários, atribuição de suplementos decorrentes das funções policiais, o aumento das percentagens de compensação pelo trabalho prestado em dias feriados, o aumento do número de efetivos, a abertura dos concursos de promoção na carreira e ainda a criação, na estrutura do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR, do corpo nacional de guardas-florestais.
Os guardas-florestais foram integrados no SEPNA da GNR em 2006 e inicialmente estava prevista a sua extinção, mas foram reativados em 2018 após os grandes incêndios de 2017.
O que é uma alimentação saudável? Ninguém sabe bem, mesmo as nossas mães, especialistas em nutrição, parece que estão erradas muitas vezes. Continuar a ler