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Newsletter diária • 14 jun 2021

 
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O que fazer no supermercado para evitar casos como o de Odemira

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

As exportações dos chamados frutos pequenos de baga têm vindo a bater recordes nos últimos anos. Em 2010, Portugal exportou 2,6 mil toneladas, num valor de 18,8 milhões de euros. Quase dez anos mais tarde, em 2019, vendeu lá para fora mais de 32 mil toneladas, arrecadando 219 milhões de euros. O consumo interno tem tido a mesma tendência de crescimento — quase 700 toneladas consumidas em 2010, para 13,8 mil em 2018.

Consumimos cada vez mais frutos vermelhos. 2 800% é a dimensão do aumento, nos últimos 10 anos, de terrenos dedicados à cultura de framboesas, mirtilos, groselhas e amoras, em Portugal, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística.

Tudo isto são números que dão força ao peso da decisão dos consumidores na hora de comprar, preferindo empresas com boas práticas àquelas que empregam pessoas nas condições que o surto de covid-19 em Odemira trouxe para a primeira linha das notícias.

Esta é a história que a Margarida  Alpuim nos conta esta segunda-feira, num artigo sobre cidadania e responsabilidade, inevitavelmente ligado aos casos dos trabalhadores agrícolas de Odemira, cuja situação laboral e de vida chocou o país recentemente.

Julgamento de Ricardo Salgado adiado (outra vez)

O julgamento do banqueiro Ricardo Salgado, por três crimes de abuso de confiança, voltou a ser adiado, desta vez para o dia 6 de julho, depois de o Ministério Público ter pedido prazo para analisar documentos.

Na primeira sessão de julgamento, no Tribunal Central de Criminal de Lisboa, o coletivo de juízes, presidido por Francisco Henriques aceitou os argumentos do procurador Vítor Pinto e reagendou já oito dias de audiências, a começar no dia 6 de julho, estando já marcadas também para setembro.

Ricardo Salgado irá responder por três crimes de abuso de confiança, devido a transferências de mais de 10 milhões de euros, no âmbito do processo Operação Marquês.

Teletrabalho deixa de ser obrigatório. Mantém-se apenas em Lisboa, Braga, Odemira e Vale de Cambra

O segundo confinamento geral, decretado no início deste ano como forma de reduzir a propagação da pandemia, levou o Governo a impor o regime do teletrabalho obrigatório na generalidade do continente, sem necessidade do acordo do trabalhador, sempre que as funções fossem compatíveis.

No último Conselho de Ministros, em 9 de junho, e tendo em conta a evolução da situação pandémica, o Governo decidiu aliviar esta medida, deixando o teletrabalho de ser obrigatório para passar a ser recomendado, o que acontece a partir de hoje.

As empresas com mais de 50 trabalhadores devem organizar de forma desfasada as horas de entrada e saída, garantindo intervalos mínimos de trinta minutos até ao limite de uma hora entre grupos de trabalhadores.

Apenas os concelhos que, em duas avaliações consecutivas, registem uma taxa de incidência superior a 120 casos por cem mil habitantes nos últimos 14 dias (ou superior a 240 nos concelhos de baixa densidade) manterão o regime do teletrabalho obrigatório.

Estão neste caso os concelhos de Lisboa, Braga Odemira e Vale de Cambra, o que significa que as pessoas que residam noutro concelho e trabalhem num destes quatro terão de continuar a trabalhar a partir de casa já que a regra se aplica ao concelho onde a empresa está localizada.

 
 

Hoje no Euro: O derradeiro treino de Portugal e a estreia de Espanha

 
 

A seleção portuguesa de futebol realiza esta segunda-feira o derradeiro treino com vista à estreia no Euro2020, diante da Hungria, em Budapeste, numa sessão que já deverá contar o defesa Diogo Dalot, que substituiu João Cancelo na convocatória.

Um dia depois de o lateral direito do Manchester City (Inglaterra) ter tido um teste positivo para o novo coronavírus, o selecionador Fernando Santos poderá contar com o jogador do Manchester United, que esta temporada esteve emprestado ao AC Milan (Itália).

O último treino antes de Portugal iniciar a defesa do título está agendado para as 16:30 (15:30 em Lisboa), no palco do encontro de terça-feira, o Estádio Puskás Arena, depois da conferência de imprensa do selecionador e de um jogador, com início 45 minutos antes. A estreia da seleção portuguesa, detentora do troféu, integra o grupo F do Euro2020 e estreia-se na terça-feira, diante da Hungria, em Budapeste.

Quem vai à bola hoje:

Escócia - República Checa (14h00 | Sport TV)

Polónia - Eslováquia (17h00 | Sport TV)

Espanha - Suécia (20h00 | Sport TV/TVI

 
 

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