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Newsletter diária • 16 dez 2021

 
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O que dizem os Censos

 
 

Edição por Rita Sousa Vieira

De acordo com os Resultados Provisórios dos Censos 2021, hoje divulgados, esta é a "radiografia" do país:

  • Na última década, Portugal perdeu mais de 217 mil pessoas. Desde 2011, a população só cresceu nas regiões do Algarve (3,7%) e da Área Metropolitana de Lisboa (1,7%).

  • O número de pessoas com 65 anos ou mais de idade aumentou 20,6% nos últimos 10 anos e representa hoje 23,4% da população portuguesa. Oleiros, Alcoutim e Almeida são os concelhos mais envelhecidos. Ribeira Grande, Lagoa e Santa Cruz os mais jovens.

  • Cerca de metade da população residente em Portugal está concentrada em apenas 31 municípios. Os desequilíbrios na distribuição da população pelo território “acentuaram-se”, constata o INE.

  • Os 10 municípios mais populosos são Lisboa, Sintra, Vila Nova de Gaia, Porto, Cascais, Loures, Braga, Almada, Matosinhos e Oeiras, mas as duas maiores cidades registaram perdas populacionais: o Porto com menos 2,4% e Lisboa com menos 1,2%. Matosinhos e Oeiras acompanham a tendência de redução populacional.

  • A população de nacionalidade estrangeira aumenta cerca de 40%. À data da realização do Censos2021, residiam em Portugal 555.299 pessoas de nacionalidade estrangeira, um valor superior aos 3,7% verificados em 2011.

  • O nível de escolarização em Portugal aumentou significativamente em Portugal e 21,3% da população tem hoje o ensino secundário, crescendo também o número de residentes com cursos superiores.

  • Aumentam os divorciados, diminuem os casados. A população com estado civil “casado” representa atualmente 41,1%, uma redução em 2,1 pontos percentuais face a 2011. O INE nota que a percentagem de divorciados é, “pela primeira vez, superior ao valor da população com estado civil viúvo”, que, segundo os dados provisórios, é de 7,5%.

  • Portugal registou “um ligeiro crescimento” dos edifícios e alojamentos para habitação, mas a “ritmo bastante inferior” ao de décadas anteriores, sendo 70% dos alojamentos ocupados pelo proprietário, mas tendo o arrendamento aumentado 16% face a 2011.