Edição por Tomás Albino Gomes

Ronaldo, Messi ou Lewandowski. Um deles será hoje eleito o The Best

• Cristiano Ronaldo vai enfrentar o eterno rival Lionel Messi e o polaco Robert Lewandowski na luta pelo troféu de melhor futebolista do mundo, nos prémios The Best, entregues pela FIFA.

• O avançado da Juventus conta com cinco troféus no currículo (2008, 2013, 2015, 2016 e 2016/17) e procura igualar o argentino do FC Barcelona, atual detentor do galardão e o mais premiado entre os futebolistas (2009, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2019).

• Contudo, os dois principais ‘astros’ do futebol mundial vão enfrentar a concorrência do polaco Robert Lewandowski, considerado o favorito a arrecadar o troféu. O ponta-de-lança ajudou o Bayern de Munique a vencer a última edição da Liga dos Campeões, foi o melhor marcador dessa prova e ainda foi eleito, em outubro, o melhor jogador do ano para a UEFA.

• Nas restantes categorias, os alemães Jürgen Klopp (Liverpool), atual ‘dono’ do prémio, e Hans-Dieter Flick (Bayern de Munique) vão concorrer com o argentino Marcelo Bielsa (Leeds) ao prémio de melhor treinador de futebol masculino. Já no futebol feminino, a inglesa Lucy Bronze (Manchester City), a dinamarquesa Pernille Harder (Chelsea) e a francesa Wendie Renard (Lyon) lutam pelo galardão de melhor jogadora.

Novo estado de emergência votado no Parlamento

• A Assembleia da República aprova esta quinta-feira o decreto presidencial que prolonga o estado de emergência até sete de janeiro para permitir medidas de contenção dos contágios com o novo coronavírus e que abrange o Natal e Ano Novo.

• O projeto de decreto enviado por Marcelo Rebelo de Sousa para o parlamento na quarta-feira à noite, que começa a produzir efeito a partir do dia 24 de dezembro, em todo o território nacional, deverá voltar a ser aprovado apenas com os votos favoráveis do PS e do PSD.

• O conteúdo do diploma presidencial é semelhante ao que está atualmente em vigor, mas acrescenta uma norma para realçar que a violação das normas do estado de emergência configura crime de desobediência.

 Primavera Árabe começou há 10 anos

• A Primavera Árabe, movimento pelo qual ficou conhecida a contestação às ditaduras sobretudo nos países do norte de África, começou faz hoje precisamente 10 anos na Tunísia, quando o desespero face à miséria levou o jovem vendedor ambulante Mohamed Bouazizi a imolar-se pelo fogo. Menos de um mês depois, o Presidente Ben Ali era o primeiro dos déspotas derrubado após décadas no poder.

• A contestação na Tunísia alastrou-se depois a vários outros países da região, desencadeando um movimento de protesto popular histórico que derrubou ditadores e fez sonhar o povo de toda uma região, do norte de África ao Médio Oriente.

• A onda de manifestações estendeu-se sucessivamente à Líbia, Egito, Iémen e Síria, embora as revoltas tenham tido resultados diferentes e muitas vezes dececionantes e, após algumas reformas precárias, regressou-se à ordem autoritária a conflitos armados. Oito anos mais tarde, deu-se início a uma segunda série de revoltas no Sudão, Argélia, Iraque e Líbano, o que mostra que a chama do movimento pró-democracia não foi extinta.

Mais um passo para a beatificação do padre Cruz

• A sessão de clausura do processo de beatificação de Francisco Rodrigues da Cruz, conhecido como padre Cruz realiza-se numa cerimónia presidida pelo cardeal patriarca de Lisboa, Manuel Clemente.

• Após a clausura, o processo diocesano supletivo sobre a beatificação será apresentado à Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano pelo postulador da Companhia de Jesus, padre Pascual Cebollada.

• O processo de canonização do Padre Cruz teve início em 10 de março de 1951 e a fase diocesana decorreu até 18 setembro de 1965. Segundo o Patriarcado de Lisboa, sendo necessário completar aquele processo com os elementos requeridos pelas novas normas para a instrução dos processos de canonização, incluindo uma Comissão de Peritos em História, em 12 de setembro de 2009, o então cardeal-patriarca José Policarpo nomeou um novo Tribunal e Comissão Histórica.

Visão

• "Marcelo Rebelo de Sousa: As histórias nunca contadas para lá dos afetos”
• "Entrevista a Manuel Carmo Gomes [professor de Epidemiologia da Universidade de Lisboa]: ‘Estou otimista de que chegaremos ao verão, se não com imunidade de grupo, muito perto dela'"

Público

• "Quatro em cada cinco voltaram ao local de trabalho na segunda vaga"
• "Natal: Juíza proíbe crianças acolhidas em lares de irem a casa"
• "Entrevista: 'Eu cometo erros, quer de tempo, quer de avaliação', diz Cabrita"
• "Reestruturação: Os 169 milhões que Neeleman 'perdeu' ainda estão na TAP"
• "Charlie Hebdo: Pena de 30 anos de prisão para principal autor dos ataques de Paris"

Jornal de Notícias

• "Juízes presidentes escolhidos antes de concluírem formação"
• "Vacinas: Governo contacta 30 farmacêuticas para produzir no país"
• "Ano Novo: PSD pede a Marcelo marcha atrás nas medidas de alívio"

Jornal i

• "Depois das martas, nova variante inglesa do SARS-CoV-2 faz soar alerta"
• "Vital Moreira diz que Marcelo 'extrapolou os seus direitos constitucionais'"
• "Turismo. Empresas com quebras de 7,7 mil milhões de faturação"

Negócios

• "Bruxelas tem plano para evitar crise de crédito"
• "Orçamento: Proibir coligações negativas? Só com revisão da Constituição"
• "Governo: Apoios ao turismo dão para um terço das perdas"

Correio da Manhã

• “Hospital manda infetado apanhar táxi: Pedido de ambulância recusado a doente em Cascais”
• “Médico que fez autópsia alertou a Judiciária para homicídio de Ihor”

A Bola

• “Benfica-V. Guimarães 1-1 (4-1 nos penáltis): Águia esteve a perder até aos 83’, mas salvou-se na linha dos 11 metros”
• “Sporting: SAD já começou a receber de Rafael Leão”

Record

• “FC Porto-P. Ferreira (2-1): Dragão ganhou com susto”
• “Taça de Portugal: Jogos grandes só nas ‘meias’”
• “Liverpool-Tottenham (2-1): Mourinho perde liderança”

O Jogo

• “Sporting: Plata prometeu atitude”
• “Braga-Estoril: Carvalhal põe ‘saúde’ à prova”

Veja as primeiras páginas dos jornais de hoje no SAPO24

Atualidade

Ihor e o SEF. De uma morte natural a um homicídio vão 13 dias — e nove meses depois continuamos com mais perguntas que respostas

A 12 de março, Ihor Homeniuk, cidadão ucraniano de 40 anos, morreu no aeroporto de Lisboa, alegadamente vítima de agressões por parte de inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Inicialmente declarada uma morte natural, as investigações revelaram a tentativa de encobrir um crime. Três detenções, quatro demissões e uma promessa de indemnização depois, o caso está longe de estar resolvido, com um ministro desautorizado e debaixo de fogo.

Economia

Forall Phones. Aos 19 anos criou "um mercado que não existia" e acaba de o vender em ano de pandemia