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Newsletter diária • 19 fev 2022

 
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Tensão continua a agravar-se a leste

 
 

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou ontem estar “convencido” de que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu avançar com um ataque à Ucrânia "nos próximos dias", incluindo à capital Kiev.

O presidente norte-americano acusou a Rússia de tentar “criar uma justificação falsa” para uma guerra com a Ucrânia. Numa comunicação ao país, Joe Biden afirmou que Moscovo pretende atacar a Ucrânia "nos próximos dias” ou durante a próxima “semana”.

Entretanto, milhares de pessoas foram deslocadas das regiões de Lugansk e Donetsk para a região russa de Rostov, no leste do país, e o líder separatista pró-russo de Donetsk ordenou hoje uma "mobilização geral".

“Apelo aos meus colegas reservistas para que se apresentem para recrutamento militar. Hoje assinei o decreto de mobilização geral”, anunciou Denis Pushilin numa declaração em vídeo.

O anúncio surge quando observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) reportam um aumento de violações do cessar-fogo na região oriental ucraniana de Donbas.

A OSCE registou 222 violações de cessar-fogo na área de Donetsk, das quais 135 foram explosões. Já em Luhansk foram verificadas 648 violações, das quais 519 foram explosões, afirmou no relatório. Estes números refletem um aumento significativo da violência armada na Ucrânia oriental, concluiu a organização, reiterando “a necessidade” de se abster do uso da força e de desescalar uma situação “já tensa”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, já alertou este sábado o Kremlin de que um ataque à Ucrânia custará à Rússia "um futuro próspero" e acusou Moscovo de tentar "minar" a arquitetura de segurança europeia.
 
 
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Em 1977, José Milhazes foi estudar para a Universidade Estatal de Moscovo, onde se formou em História, e por lá ficou até 2015, assistindo ao vivo e a cores a todo o processo que passou da dissolução da União Soviética até à tomada do poder por Vladimir Putin. Além de escrever regularmente na comunicação social, publicou livros sobre a sua experiência, e, agora, lança “A mais breve História da Rússia, dos eslavos a Putin” (Dom Quixote, 2022).  No início desta semana podia ler no SAPO24 uma pré-publicação do livro e agora trocamos impressões com o autor. Uma conversa descontraída, porque Milhazes fala de assuntos complicados com uma simplicidade desconcertante.

 
 
 
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