"Não pode haver euros para os ocupantes"
Novo recolher obrigatório de 35 horas decretado em Kiev. Um bombardeamento atingiu, esta madrugada, um centro comercial na zona noroeste de Kiev, matando pelo menos oito pessoas.
Bruxelas prepara-se para receber as cimeiras da NATO, do G7 e do Conselho Europeu. A agenda dos trabalhos das três cimeiras é dominada pela invasão da Ucrânia pela Rússia e contam com a presença de Joe Biden, presidente dos EUA.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, afirmou hoje que a Rússia está a cometer em Mariupol "um crime de guerra em massa" e disse que o Presidente russo Vladimir "Putin merece a mais forte condenação do mundo civilizado".
A Ucrânia recusou-se a depor as armas na sitiada Mariupol, contrariando a exigência feita pela Rússia, que em troca se comprometia com a abertura de uma passagem segura para fora daquela cidade.
Mariupol "está a salvar Kiev, Dnipro e Odessa". O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, considera que a resistência de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, aos fortes bombardeamentos russos dos últimos dias está "a salvar" outras cidades da intensificação da ofensiva de Moscovo.
Segundo o ministro da Defesa ucraniano, desde o início da invasão, as tropas ucranianas abateram 100 aviões e 120 helicópteros, além de terem destruído 500 tanques e 1.500 veículos blindados.
O portão de uma quinta em Évora, que alberga refugiados ucranianos, foi vandalizado com a bandeira da Rússia, uma imagem de Vladimir Putin, palavras de apoio à guerra e ainda símbolos que aludem à invasão — como o "Z", letra visível nos tanques russos.