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Newsletter diária • 02 mar 2021

 
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Um ano depois, ainda a pandemia

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

Há um ano, precisamente no dia 2 de março de 2020, não conseguíamos imaginar tudo. Era difícil de antever que a doença que tinha feito disparar o alarme na China e em Itália, antes de fazer parar praticamente todo o mundo, vinha para ficar. Era praticamente impossível imaginar que hoje, um ano depois, ainda estaríamos em confinamento. Que nestes 365 dias couberam três vagas, cada uma mais mortal do que a outra. É difícil acreditar que hoje ainda não abraçamos e não beijamos.

Mas talvez o mais estranho de tudo é que, passado este tempo todo, ainda não tenhamos a informação necessária para ter uma resposta definitiva sobre o que devia ser feito ou até para antecipar o que serão os próximos tempos. Há sim uma perspetiva; e é por isso que esta terça-feira, numa série de conteúdos publicados pelo SAPO24, para assinalar um ano de combate à pandemia, dois dos destaques são uma entrevista com António Lacerda Sales, secretário de Estado Adjunto e da Saúde, não só sobre o que foi este último ano, mas também sobre como é que serão os próximos meses, e outra com Margarida Tavares, infecciologista do Centro Hospitalar de São João, no Porto, que tem estado na linha da frente no combate à SARS-Cov-2, depois de no início do século ter estado na luta contra a Influenza.

Ao mesmo tempo quisemos ouvir o que tinham para dizer nomes como Adalberto Campos Fernandes, ex-ministro da Saúde, ou Miguel Guimarães, Bastonário da Ordem dos Médicos, passando por nomes fora da área da saúde, como o economista João César das Neves, porque esta pandemia gerou crises em vários outros setores da sociedade. Compilámos e tratámos dados: de uma cronologia da pandemia à análise da comunicação de quatro das principais figuras deste último ano, Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa, Graça Freitas e Marta Temido, passando ainda por seis mapas interativos onde comparamos o atual estado das coisas na Europa, para perceber se estamos ou não estamos sós nas medidas na abordagem ao vírus que adotámos.

Um ano depois, esta é a nossa lente para o passado, presente e futuro.

 
 
Entrevista a António Lacerda Sales: "A Páscoa, como o Natal, são sempre épocas de fluxos de grande mobilização social. Devemos evitá-los"
 
 

Atualidade

 

Um ano depois e ainda sem manual de instruções, Lacerda Sales, assume que foram cometidos erros, mas mantém que o Governo fez "uma gestão adequada da pandemia". Desconfinar, só mesmo depois da Páscoa e com uma testagem "maciça" e "massiva". E se os testes baixaram nas últimas semanas "não por falta de oferta, mas de procura", assegura. O secretário de Estado Adjunto e da Saúde garante ainda que nunca faltaram recursos à Saúde e desmonta a ideia de que SNS e Privados andaram de costas voltadas nesta pandemia.

 
 
 
"Sabemos que se nos fecharmos não há transmissão de doenças, mas isso também não é viver". 17 perguntas a uma infecciologista para entender o presente e preparar o futuro
 
 

Atualidade

 

Margarida Tavares é infecciologista e trabalha com coisas que (ainda) não existem. Um ano depois do primeiro caso de covid-19 em Portugal, falamos com a médica do hospital de São João sobre as lições que o vírus nos deixou. Afinal, se o ciclo confina/desconfina não é solução, urge encontrar respostas para já e para o futuro, já que esta pode não ser a última pandemia que enfrentamos.

 
 
 
Restrições, vacinação e política de testes. Seis mapas para perceber como Portugal compara com o resto da Europa
 
 

Atualidade

 

Uma pandemia é, por definição, um desafio global. Quando se marca um ano de combate à covid-19 em Portugal, olhamos para o que está a fazer o resto da Europa — a abordagem à política de testes, de vacinação, em relação aos estabelecimentos de ensino e até sobre a utilização de máscaras. Seis mapas para conseguir perceber, à data de hoje, como é que o nosso país compara com os vizinhos.

 
 
 
Um ano a sermos triturados pelos números. Ainda se lembra como foi?
 
 

Atualidade

 

O vírus tomou o mundo de assalto em 2020 e empurrou grande parte dos portugueses para casa. Aos poucos ensaiou-se um desconfinamento para o sol de verão, mas depressa se revelou inevitável a segunda vaga. Depois veio o Natal e com ele um contrato de confiança com os portugueses que falhou. No domingo de 31 de janeiro de 2021 morreram 303 pessoas, foi o pior dia da pandemia até agora. Nesta "máquina do tempo" recordamos os momentos-chave da crise sanitária em Portugal; mas os gráficos, esses, continuarão a contar, para que quando tudo passar se encontre aqui um retrato em números do que foi a Covid-19 em Portugal.

 
 
 
As frases que marcaram o ano de combate à pandemia - e o que elas nos dizem sobre Marcelo, Costa, Marta Temido e Graça Freitas
 
 

Atualidade

 

Marcelo foi assertivo, mas empático. Costa foi frontal e categórico, enquanto Graça Freitas optou pela prudência. Já Marta Temido oscilou entre o cauteloso e o severo. Entre avanços e recuos, olhamos para o que cada um dos protagonistas do último ano disse aos portugueses sobre o vírus, sobre o confinamento, sobre solidariedade — e analisamos, com a ajuda de Ana Braz, especialista na análise do discurso, a arte de comunicar num período de exceção.

 
 
 
Adalberto Campos Fernandes: "Os últimos meses puseram em evidência que a saúde tem precedência sobre a economia”
 
 

Opinião

 

A crise pandémica poderá constituir uma importante oportunidade para uma nova abordagem da globalização tendo em vista não apenas os aspetos estritamente económicos, mas também, e sobretudo, a necessidade de colocar a economia ao serviço do desenvolvimento humano e da sustentabilidade do planeta.

 
 
 
Economia pandémica
 
 

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