Voltei voltei, voltei de lá, ainda ontem estava em Marrocos e agora quero estar cá
Editado por Beatriz Cavaca
Fábio Loureiro, o fugitivo da cadeia de Vale de Judeus, no dia 7 de setembro, que foi detido em Marrocos, decidiu aceitar ser extraditado "o mais rápido que se mostrar viável" para Portugal, anunciou hoje a família através do advogado Lopes Guerreiro.
O advogado de Fábio Loureiro referiu à CNN Portugal que o recluso aceitou ser extraditado para Portugal. A decisão surgiu após "reunir com a família e os advogados".
Em comunicado enviado à agência Lusa, a família informa que após "muito ponderar" com os advogados de defesa (em Marrocos e Portugal) acerca da "pretensão de oposição à extradição" de Marrocos para Portugal, Fábio Loureiro decidiu, "em consciência, desistir" da recusa em ser extraditado.
A nota da família acrescenta que Fábio Loureiro aceita “de modo irrestrito, ser extraditado o mais rápido que se mostrar viável, para Portugal, seu país natal".
A aceitação da extradição para Portugal já foi comunicada pelos canais próprios às autoridades judiciárias de Marrocos e à Embaixada de Portugal em Rabat.
Recorde-se que a Polícia Judiciária informou no início de outubro que Fábio Loureiro tinha sido detido em Tânger, Marrocos, numa operação policial em cooperação com as autoridades marroquinas e espanholas.
Fábio Loureiro está condenado pelos crimes de rapto, tráfico de estupefacientes, associação criminosa, roubo à mão armada e evasão.
O grupo de evadidos de Vale de Judeus incluía dois cidadãos portugueses, Fernando Ribeiro Ferreira e Fábio Fernandes Santos Loureiro, um cidadão da Geórgia, Shergili Farjiani, um da Argentina, Rodolf José Lohrmann, e um do Reino Unido, Mark Cameron Roscaleer, com idades entre os 33 e os 61 anos.
*com Lusa