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Newsletter diária • 28 mai 2024

 
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Zelensky não quer regressar de mala vazia

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

O momento da viagem de Zelensky a Portugal é "crucial" e quem o disse foi Montenegro. Realçando o momento em que ocorre a visita do presidente ucraniano a Portugal e sublinhando a “oportunidade para reforçar o apoio político, militar, financeiro e humanitário a Kiev". Na visita desta tarde a Portugal, será recebido pelo chefe de Estado e pelo Primeiro-Ministro e assinará um acordo de cooperação bilateral para dez anos.

Segundo uma nota divulgada pela Presidência da República Portuguesa e pelo gabinete do primeiro-ministro, trata-se de uma “visita de trabalho” com o objetivo de “aprofundar as excelentes relações entre os dois estados, com enfoque particular no reforço da cooperação no domínio da segurança e defesa”.

Cooperação essa que tem margem para ser alargada. É que, segundo uma análise do Instituto Kiel, da Alemanha, que verifica as transferências públicas de cada país, o apoio de Portugal à Ucrânia desde o início da invasão russa estava no final de fevereiro abaixo da maioria dos aliados de Kiev. Embora, Portugal tenha estado ao lado da Ucrânia desde a invasão pela Rússia, em 2022, e as três mais altas figuras do Estado - Presidente, presidente do parlamento e primeiro-ministro - já tenham visitado Kiev para demonstrar o apoio.

As expectativas estão altas, e o presidente ucraniano chega a Portugal depois de ter estado na Bélgica, país que anunciou que vai disponibilizar à Ucrânia 30 caças F-16 até 2028, num acordo bilateral de segurança com o primeiro-ministro belga, Alexander De Croo. E de Espanha ter também assinado um acordo de segurança que "inclui um compromisso de ajuda militar para 2024 de mil milhões de euros que vai permitir à Ucrânia reforçar as suas capacidades", declarou Sánchez durante uma conferência de imprensa comum com o homólogo ucraniano.

A guerra na Ucrânia dura há dois anos e as visitas de Zelensky aos aliados estão a fazer acima de tudo com que o seu povo não caia no esquecimento. E a invasão não se torne normal. E mesmo que o impacto da guerra na União Europeia (UE) não seja tão notado quanto no início, ainda há sinais seus no dia-a-dia. Ainda hoje dados do Eurostat confirmam que a  procura de gás na UE caiu 7,4% em 2023 atingindo o valor mais baixo registado desde 2008. Sem surpresas esta redução dura há dois anos consecutivos.

A redução deveu-se à entrada em vigor do regulamento europeu relativo a medidas coordenadas de redução da procura de gás, como parte do plano energético REPowerEU para acabar com a dependência da UE dos combustíveis fósseis russos, bem como à crise energética e ao aumento dos preços da energia.

O SAPO24 estará a acompanhar a visita de Zelensky ao longo do dia.

Com Lusa

 
 
 
 

 
 

As línguas são uma manifestação física da identidade de cada um – é por isso que os idiomas são campo pródigo a palavras inflamadas, corações aos saltos, faces ruborizadas de indignação e dedos a bater freneticamente na pressa de responder. Continuar a ler

 
 
 
 
 
 

 
 

"A Maior Mulher Moderna do Mundo" é a autobiografia ficcional de uma mulher gigante real do século XIX, Anna Swan, uma figura feminina insólita num mundo patriarcal, que encontrou a emancipação e a celebridade apresentando‑se ao mundo em espectáculos de "aberrações". "Quando comecei a escrever a história de Anna, as minhas experiências humilhantes ajudaram‑me a compreender o que ela sofreu. Sabia que estava a contar uma história na perspectiva de uma mulher cujo tamanho descomunal até os cavalos assustava, como se dizia na época vitoriana. Toda a gente a avaliava através da lente do seu tamanho, e também ela devia ver o ambiente físico em seu redor através dessa lente", escreveu a autora Susan Swan no Posfácio à Edição Portuguesa. O SAPO24 publica um excerto desta obra, já nas livrarias.