De acordo com um comunicado da autarquia, a linha terá “um desenvolvimento total, em via dupla, de 13 quilómetros [km], e desenvolver-se à superfície, em viaduto e em túnel”.

A proposta foi aprovada por unanimidade em reunião do executivo na segunda-feira.

Segundo o projeto preliminar aprovado, “a extensão em túnel vai ter 2.717 metros, a extensão à superfície 6.688 metros e a extensão em viaduto 3.599 metros”, fazendo “ligações com as linhas Circular e linha do Aeroporto e na estação Parque Maia com a Linha Verde”.

A nova linha estava prevista desde o documento fundador da Metro do Porto e era há muito reivindicada pelo presidente da Câmara da Maia, António Silva Tiago.

“Este era um projeto pelo qual me bati e que a Maia e os maiatos merecem”, disse o autarca, citado no comunicado, que refere também que a nova linha “vai mesmo ser uma realidade”.

“A nova linha vai sair de Roberto Frias, vai ter estações no Hospital S. João (subterrânea), em Pedrouços (superfície), Giesta (superfície), São Gemil (superfície/sobre viaduto), Caverneira (superfície/sobre viaduto), Águas Santas (superfície/sobre viaduto), Milheirós, Gueifães, Maninhos (subterrânea), Catassol (subterrânea), Chantre (subterrânea), Parque Maia II (superfície), Espido (superfície/sobre viaduto), Ponte de Moreira (superfície), Verdes II (superfície)”, refere o comunicado.

Por definir estão ainda os moldes de financiamento, já que a expansão do Metro do Porto e doutros projetos regionais ainda não está formalizada, pois “não existem acordos fechados” com o Programa Temático para a Ação Climática e Sustentabilidade – Sustentável 2030, disse fonte oficial da estrutura à Lusa em 06 de julho.

“Não existem acordos fechados, nem pré-estabelecidos com nenhuma entidade. As candidaturas relativas aos projetos em concreto serão apresentadas após a abertura dos Avisos para o efeito”, respondeu fonte oficial do Sustentável 2030 a questões da agência Lusa.

De acordo com a mesma fonte, o programa nacional Sustentável 2030, responsável pela gestão dos fundos europeus nesta área, está numa fase inicial, “não se encontrando ainda definidas todos as operações que serão apoiadas”.

A fonte vincou que “não é possível, neste momento, concretizar todas as operações que serão apoiadas nem as respetivas verbas”, bem como se haverá projetos excluídos.