Nos últimos dias, muitas têm sido as formas, em vários locais do mundo, de alertar para os reféns do Hamas. Por exemplo, na Suíça viram-se cadeiras vazias em frente à ONU e em Israel foi criada uma instalação com carrinhos de bebé.

Esta segunda-feira, também Portugal se juntou a este movimento: imagens de alguns dos reféns israelitas raptados pelo movimento extremista islâmico Hamas começam a ser exibidas no Porto, na Avenida dos Aliados, e em Lisboa, no Parque Eduardo VII, como forma de sensibilizar os portugueses para a situação em Gaza.

“Esta é uma iniciativa local de israelitas e judeus em Portugal, principalmente em Lisboa, porque somos cidadãos preocupados”, afirmou um dos promotores, Eyal Goldman, residente no Porto.

“Somos pessoas independentes, não relacionadas com o governo israelita, nem com a comunidade judaica. Estamos a fazer isto espontaneamente, a partir da nossa crença e da nossa preocupação” com a situação humanitária dos reféns, explicou à Lusa.

Com isto, a ideia é “apelar à humanidade e ao povo de Portugal para que apoiem este apelo internacional a partir Portugal".

"Muitos viram os seus pais e a sua família serem assassinados diante dos seus olhos e foram raptados pela organização terrorista Hamas para Gaza sem qualquer ajuda ou família”, afirmou.

Esta tarde, as Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram o resgate de uma mulher militar israelita feita refém pelo Hamas. Ori Megidish foi libertada durante as operações terrestres das FDI durante a noite. “Foi examinada clinicamente, está bem e encontrou-se com a sua família", foi referido.

Mas muitas outras pessoas ainda não regressaram. De acordo com a última avaliação das autoridades israelitas, mais de 230 reféns raptados por comandos do Hamas durante o ataque em solo israelita em 7 de outubro estão detidos na Faixa de Gaza.

*Com Lusa