O regresso das eleições em países europeus traz notícia relevante de novas tendências. A novidade na Polónia é haver uma escolha que está muito aberta, na segunda volta, entre o candidato ultranacionalista Duda, que é uma espécie de Le Pen polaco, e o europeísta liberalconsevador Trzaskowski. Na Fr
As Madame le maire vão ser muitas mais a partir das eleições no próximo domingo nos cerca de 35 mil municípios de França. Por todo o mundo progressista há um novo modelo ideal, está num pequeno país do Sudoeste do Pacífico com menos de cinco milhões de habitantes, é Jacinda Ardern, primeira-ministra
É uma tristeza que Vieira tenha sido o escolhido para alvo de pichagens com intuito antirracista. Mais valia que quem está nessa triste raiva se dedicasse a ler alguns dos sermões de António Vieira.
Estamos há três meses em modo de crise como nunca nos tinha passado pela cabeça acontecer-nos. O coronavirus e o esforço para “achatar a curva” tomou conta de tudo. Mas corremos o risco de sermos apanhados por outra crise de consequências imprevisíveis se desleixarmos o achatar de uma outra curva, a
Sempre que há acontecimentos extraordinários, eles saltam imediatamente para os podcasts. A oferta de escuta é fértil, mas The Daily vai sempre na frente do tratamento do que é notícia. Uma seleção de podcasts onde podemos ouvir os dias que atualmente se vivem na América e, mais do que isso, a sua e
As crises, trágicas, acumulam-se nos Estados Unidos da América: à pandemia, que já causou mais de 103 mil mortes em quatro meses, e ao colapso da economia, que em 10 semanas atirou 40 milhões de pessoas para o desemprego, junta-se a sublevação, motivada pelo racismo, com episódios de guerrilha urban
Em 18 de Maio, com Merkel e Macron, percebemos um avanço sem precedentes para a solidariedade europeia tão essencial para o relançamento de quase tudo o que o vírus bloqueou. Apenas cinco dias depois, a 23, veio o alto aí dos quatro países conhecidos como frugais, que recusam juntar-se para, solidar
Ansiamos pela vacina. As décadas vão passando e ainda não há vacina contra o vírus HIV. Vamos ter vacina contra o vírus SARS-CoV-2 que propaga a Covid-19? Se for conseguida, como todos aspiramos, quando for conseguida, como é que o acesso à vacina vai funcionar? O interesse público vai sobrepor-se a
É um desafio complicado, o de reinventar o desporto-espetáculo, sem público nas bancadas. Os que gostamos de ver futebol bem jogado, vamos ficar satisfeitos com o relato, em voz ou com as imagens, de um jogo sem a vibração do público? O divertimento não vai ficar escasso? Aquilo não vai parecer apen
Daqui a quanto tempo vamos poder largar a preocupação contínua de desinfetar a vida? Tudo o que sabemos é que vai demorar até podermos sair deste trauma. O tempo ainda está a ser de sprint para não sermos apanhados pelo vírus. Mas estamos à beira de uma nova fase não menos dura e não menos exigente:
Multiplicam-se as notícias de gestos de grande dignidade, geralmente mal representada nos relatos que nos últimos anos temos visto e lido sobre a sociedade à nossa volta. O vírus está a revelar uma sociedade com robustez como comunidade que parecia quase não existir no tempo anterior ao covid.
Não sabemos quantas partículas de vírus são necessárias para desencadear a infeção. Não sabemos quando vai ser conseguido um tratamento. Não sabemos se, quando o desconfinamento começar, as pessoas vão continuar a respeitar o distanciamento social, apesar de subsistir a ameaça de contágio. Sabemos q
Estamos todos devidamente avisados e conscientes de que, por agora, qualquer afrouxamento ou nossa negligência nas medidas de distanciamento social físico, é um risco que não pode ser desafiado. Mas um dia virá em que vai começar a progressiva saída deste confinamento. Vai ser um processo progressiv
O vírus está a fazer o Ocidente cair do pedestal onde se exibia orgulhoso. Primeiro, foi a velha Europa – que nem foi capaz de montar o socorro inicial a um dos seus, a Itália. Depois, os Estados Unidos. A ideia de supremacia ocidental cai perante a fragilidade diante da pandemia de um vírus que soc
A “espanhola” matou mais de 30 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Então a Europa estava debilitada, a sair de uma guerra terrível e a medicina ainda não tinha chegado aos extraordinários progressos que surgiriam nos anos seguintes.
Uma revista científica respeitada como a britânica Lancet elogia o "esforço colossal" da China que, perante o ataque do Covid-19, "salvou milhares de vidas". A Lancet exorta, em editorial, a Europa a decidir "medidas ambiciosas, ágeis e agressivas, sem medo de consequências económicas e políticas",
Estão confirmados mais de 90 mil casos de pessoas infetadas pelo Covid-19 neste último mês e meio no mundo. A crise, durante alguns dias amuralhada por draconiana quarentena dentro de regiões da China, na última semana e meia disparou e já está em pelo menos 70 países, muitos apanhados em surpresa.
Este saltar do vírus para a Europa próxima, demasiado próxima, faz subir o nível do nosso alerta: obriga-nos a elevarmos ao máximo a nossa precaução, a inteligência e a responsabilidade.
Eutanásia é uma palavra que vem do grego, bem morrer. É um ato de humanidade ajudar, quem assim quer, a pôr fim à agonia dolorosa, prolongada e irreversível. É ajudar a que morrer seja o menos inferno que possível.
1917, de Sam Mendes, Era uma vez em Hollywood, de Quentin Tarantino, e O Irlandês, de Martin Scorsese, foram superados na noite dos Óscares pela surpresa anunciada, a recompensa ao génio do sul-coreano Bong Joon-ho, com a brilhante e cruel sátira Parasita sobre parasitas que sugam a vida de outros,
Um fiasco: quando uma aplicação informática faz encravar, na madrugada gelada do Iowa, a contagem dos votos da eleição que a oposição democrata a Trump aspirava que fosse o arranque de uma campanha robusta para em novembro conquistar a Casa Branca e o governo dos Estados Unidos, esse incidente apare
O Reino Unido vai agora funcionar como teste: as pessoas são menos ou mais felizes fora da União Europeia? É o grande enredo para os próximos tempos. A Europa fica a perder se não souber dar a volta ao desamor, criar motivação e esperança, o que passa por ir mais e melhor ao encontro dos cidadãos.