Isabel, Tchizé dos Santos e o irmão Coréon Dú, três dos filhos de José Eduardo dos Santos que recusaram participar no funeral de Estado promovido pelo regime angolano, choraram o pai através das redes sociais e recordaram o seu aniversário.
Quatro comissários nacionais da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola queixaram-se hoje de "aproveitamento político" da ata com os resultados provisórios da votação e restrições no centro de apuramento, admitindo não assinar a ata final.
O Presidente português afirmou hoje em Luanda que o processo eleitoral angolano ainda não está concluído, reusando comentar as eleições de quarta-feira, num momento em que os dados provisórios da Comissão Nacional Eleitoral dão maioria absoluta ao partido governamental.
O corpo de José Eduardo dos Santos chegou hoje, após hora e meia de cortejo, ao memorial, num cortejo pouco participado, com maior mobilização dos populares junto de Chicala, bairro próximo do local onde se realizam as cerimónias fúnebres.
Como se previa, o MPLA ganhou as eleições de 24 de Agosto. A única dúvida era com que percentagem, que ficou em 51,7 % para o partido de João Lourenço e 44,0% para a UNITA (com 97,03% dos votos apurados). A questão da legitimidade dos números tem fortes probabilidades de provocar agitação. A UNITA j
Segundo os dados provisórios da Comissão Nacional Eleitoral (CNE), o MPLA (51,07%) voltou a vencer as eleições dando a João Lourenço mais um mandato à frente dos destinos políticos de Angola. Mas a oposição sai reforçada, com a UNITA (44,05%) a subir e a conquistar mais lugares no parlamento face ao
O líder da UNITA não reconheceu hoje a vitória do MPLA nas eleições gerais de quarta-feira em Angola e pediu uma comissão internacional para comparar as atas eleitorais na posse do partido com as da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).
O Presidente da República português escusou-se hoje a comentar "o processo eleitoral em curso" em Angola e desejou que as cerimónias fúnebres José Eduardo dos Santos decorram "num clima de paz e de normalidade democrática".
O MPLA venceu as eleições gerais de Angola com 51,07%, seguido da UNITA com 44,05% dos votos, divulgou a Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola, quando estavam escrutinadas 97,3% das mesas de voto.
O MPLA disse hoje que "tem maioria absoluta suficiente para governar tranquilamente" com a vantagem que leva nos resultados provisórios das eleições de quarta-feira, atribuindo a sua derrota pela UNITA, em Luanda, à "abstenção da sua base militante".
A União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) apelou hoje à calma dos seus apoiantes, mas disse ter já dados das atas eleitorais que lhe podem dar uma vitória nas eleições gerais de quarta-feira.
A contagem de votos para as eleições gerais de Angola já começou nas assembleias de voto da capital angolana, maior praça política eleitoral do país, após o encerramento oficial do sufrágio às 17:00 locais.
Observadores portugueses que estão a acompanhar as eleições de hoje em Angola consideram que o processo eleitoral correu sem incidentes e com “total normalidade”, correspondendo a “um passo em frente do ponto de vista da democratização” do país.
Portador de uma dupla herança que é também um duplo desafio, Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA e candidato à Presidência de Angola nas eleições de 24 de agosto, apresenta-se como um político jovem, hábil e de verbo fácil.
O Presidente João Lourenço, líder do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), atualmente general na reserva, é um soldado leal ao partido que governa Angola desde a independência, em 1975, e que soube esperar pela sua hora.
Quatro filhos do ex-Presidente de Angola pediram hoje esclarecimentos à justiça espanhola sobre as circunstâncias da entrega do corpo do pai à viúva e da trasladação do cadáver para Angola sem seu conhecimento prévio.
O presidente da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola apelou hoje ao voto dos angolanos nas eleições gerais de quarta-feira e voltou a recomendar que cada pessoa deve deixar a assembleia de voto, contrariando o movimento "Votou, Sentou!".
Mais de 14 milhões de angolanos, incluindo residentes no estrangeiro, estão habilitados a votar esta quarta-feira, naquela que será a quinta eleição da história de Angola. Quem são os candidatos e quais as suas propostas? Fazemos um resumo.
O antigo vice-primeiro-ministro português Paulo Portas justificou hoje a sua presença em Angola, como observador eleitoral convidado do Presidente angolano, em nome das relações diplomáticas dos dois países.
O MPLA está, nestes dias tensos, a mostrar inteligência sensata: percebeu que a instrumentalização política do funeral de José Eduardo dos Santos tinha tudo para lhe resultar nociva.
O secretário provincial da UNITA, Nelito Ekuikui, lamentou hoje "a politização" da trasladação para Luanda do corpo do antigo presidente angolano José Eduardo dos Santos, que morreu dia 08 de julho em Barcelona e chegou "sem dignidade" à capital.
O corpo do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos chegou hoje a Luanda pelas 19:16, vindo de Barcelona num voo da companhia aérea angolana TAAG, após uma disputa entre duas fações da família sobre a guarda do corpo.
O porta-voz do MPLA, Rui Falcão, admitiu hoje que o funeral de Jose Eduardo dos Santos deve realizar-se em Luanda no dia 28 de agosto, coincidindo com a data do seu aniversário, e afirmou que "as filhas andaram distraídas".