A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) alertou hoje, no parlamento, para a "inexequibilidade" da legislação que responsabiliza as autarquias pela limpeza das florestas, devido ao prazo estabelecido, propondo como solução a identificação de zonas de atuação prioritária.
O presidente da associação dos vigilantes da natureza defendeu hoje que o número destes profissionais devia ser 800 e são menos de 250 o que, aliado à falta de meios, dificulta o seu trabalho de prevenção e conservação.
Associações e movimentos voluntários plantaram mais de 270 mil árvores, como sobreiro, carvalho ou azinheira, em 2017, esforço de reflorestação que se acentuou depois dos grandes incêndios de junho e outubro, criando dificuldade de resposta dos viveiros.
As limpezas de vegetação em redor de casas e povoações devem ser realizadas até março, recordou hoje o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, apelando à prevenção para evitar os incêndios florestais.
A área florestal portuguesa tem “cerca de 100 mil hectares abandonados de eucalipto”, afirmou esta quarta-feira o secretário de Estado das Florestas, defendendo a reconversão destas plantações quando estão em áreas inadequadas em termos de produtividade.
A associação SOS Arganil, criada após o incêndio de 15 de outubro de 2017, organiza na sexta-feira uma ação de reflorestação com 2.500 árvores em baldios geridos pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
A Guarda Nacional Republicana (GNR) inicia hoje em todo o território a “Operação Floresta Segura” reforçando as ações de patrulhamento, vigilância e fiscalização das zonas florestais no âmbito da prevenção e deteção de incêndios.
O ministro do Planeamento e das Infraestruturas defendeu hoje a necessidade de alertar a União Europeia (UE) para mudar políticas relativamente à “floresta do sul da Europa”, tendo em mente os fundos comunitários para 2030.
Comunidades intermunicipais, autarquias e produtores florestais podem, a partir de hoje e até 23 de janeiro, candidatar-se ao Programa Nacional de Fogo Controlado (PNFC), que disponibiliza 120 euros por hectare para a limpeza da floresta através do fogo.
Quatrocentos alunos dos concelhos de Leiria e Marinha Grande coloriram hoje o cinzento do Pinhal do Rei e plantarem três mil pinheiros, numa ação de reflorestação de um talhão ardido no incêndio de 15 de outubro.
Três empresas de Mira atingidas pelos incêndios de 15 de outubro lançaram hoje "uma campanha de reflorestação dos espaços públicos devastados pelo fogo", iniciativa que conta com o apoio da Câmara Municipal de Mira.
O parlamento aprovou hoje mais 36 milhões de euros para combate aos incêndios e quase 20 milhões para defesa da floresta em 2018, no seguimento de uma proposta do PCP de resposta aos fogos deste ano.
Os proprietários privados têm "até 15 de março" para limpar as áreas envolventes às casas isoladas, aldeias e estradas e, se não o fizeram, os municípios terão "até ao final de maio" para proceder a essa limpeza.
Os incêndios afetaram este ano mais de 500 mil hectares de terrenos com culturas agrícolas, dos quais 8,8 mil hectares de olival, 2,8 mil de vinha e 2,4 mil de culturas frutícolas, segundo dados do INE.
O Presidente da República promulgou hoje o diploma do Governo que estabelece um regime transitório para evitar que sejam plantados eucaliptos em áreas ardidas anteriormente ocupadas por outras espécies, deixando duas recomendações.
O candidato à liderança do PSD Pedro Santana Lopes considerou hoje "um erro" a criação de uma empresa pública para a gestão florestal, defendendo que é pelos autarcas que deve começar a prevenção em matéria de incêndios.
Sessenta pessoas participam no sábado numa ação de limpeza e recuperação de espaço florestal, que irá decorrer no concelho de Tondela, revelou hoje o coordenador do núcleo de Viseu da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA).
O líder parlamentar do PSD considerou que a intenção do Governo de criar uma empresa pública para gerir as florestas é uma ideia "caída do céu aos trambolhões" e que não há recursos para a concretizar.
O abate de pinheiros saudáveis vai ser suspenso até meados de abril e o corte de madeira vai ser acelerado nas regiões mais atingidas pelos incêndios e onde há risco da doença do nemátodo da madeira do pinheiro, segundo um despacho publicado.
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) alertou hoje para que a futura empresa pública para a gestão florestal não seja criada “apenas com o intuito de facilitar uma futura privatização” das áreas florestais geridas pelo Estado.
O primeiro-ministro avançou hoje que o Orçamento de Estado para 2018 terá 670 milhões de euros afetos ao conjunto de atividades relacionadas com a reforma da floresta, prevenção e combate aos incêndios e apoio à reconstrução do país.
O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, precisou hoje que a futura empresa pública para gestão da floresta não será responsável pelas matas públicas, mas sim uma entidade para arrendar ou comprar terras.
A Resipinus - Associação de Destilares e Exploradores de Resina exigiu hoje compensações financeiras pela perda de resina e equipamentos devido aos incêndios que puseram em causa mais de 200 postos de trabalho.