A rede social Facebook anunciou esta segunda-feira que bloqueou a conta do chefe das Forças Armadas de Myanmar (antiga Birmânia), Min Aung Hlaing, e de outras pessoas ou entidades para evitar discursos de ódio e notícias falsas.
Os investigadores da ONU pediram hoje à justiça internacional que investigue e julgue o chefe do exército birmanês e outros cinco oficiais superiores por “genocídio”, “crimes contra a humanidade” e “crimes de guerra” contra a minoria rohingya.
Um tribunal de Myanmar adiou esta segunda-feira o veredito no caso dos dois jornalistas da agência Reuters acusados de obterem ilegalmente documentos oficiais do Governo, na sequência de uma investigação que realizavam sobre "limpeza étnica" da minoria rohingya.
Milhares de refugiados rohingyas manifestaram-se hoje nos campos de refugiados do distrito de Cox's Bazar, Bangladesh, para exigir "justiça", um ano depois da fuga em massa devido à violência das forças de segurança de Myanmar (antiga Birmânia).
O Alto-comissário da ONU para os Direitos Humanos disse hoje que Birmânia (atual Myanmar)"planificou" claramente os ataques violentos dirigidos à minoria muçulmana dos rohingyas, provocando um êxodo em massa e um possível "genocídio".
A referência do papa Francisco aos refugiados da minoria étnica 'Rohingya', depois de terminar a sua visita a Myanmar, está a causar indignação nas redes sociais no país, descreve hoje a agência noticiosa France Presse (AFP).
O papa Francisco celebrou hoje uma missa para milhares de jovens birmaneses na catedral de Santa Maria de Rangum, incentivando-os à “paixão pelos direitos humanos e justiça”, naquele que foi o seu último ato na visita ao país.
A enviada da ONU para a violência sexual nos conflitos considerou que as atrocidades generalizadas contra as mulheres e crianças muçulmanas Rohingya organizadas pelos militares de Myanmar podem equivaler a crimes de guerra, contra a humanidade e genocídio.
O grupo irlandês U2 pediu à líder de Myanmar, Aung San Suu Kyi, que lute contra a violência das forças de segurança do seu país para colocar fim às "terríveis atrocidades" cometidas contra a minoria muçulmana rohingya.
O embaixador da Birmânia (atual Myanmar) na ONU afirmou que não há qualquer "limpeza étnica" ou genocídio a decorrer contra os muçulmanos, opondo-se "nos termos mais fortes" aos países que usaram essas palavras para descrever a situação no estado de Rakhine.
Destroços identificados como peças do avião militar birmanês desaparecido ao largo da Birmânia com mais de 100 pessoas a bordo foram encontrados no mar, anunciou uma fonte oficial.