O Algarve registou em média quatro participações por violência doméstica por dia em 2018, região que a partir de hoje fica coberta pela rede nacional de apoio às vítimas daquele crime, disse a ministra da Presidência e Modernização Administrativa.
Mais de 84 mil situações de violência doméstica em Portugal foram presenciadas por crianças ou jovens nos últimos oito anos, revelou hoje o especialista António Castanho, sublinhando que os números ainda estão longe da realidade.
Mais de metade dos homicídios voluntários ocorridos no ano passado foram cometidos em contexto familiar, conjugal ou por agressor conhecido, indica o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018.
Cerca de dois terços dos inquéritos de crimes de violência doméstica em 2018 foram arquivados, segundo dados do Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2018.
Os distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Aveiro e Braga foram os que em 2018 registaram mais ocorrências de violência doméstica, representando mais de 60% do total de participações, segundo o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI).
O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, garantiu hoje que as vítimas de violência doméstica podem contar com a GNR como sendo a sua “primeira voz” e a sua “proteção amiga” diariamente.
Cerca de 3.000 pessoas manifestaram-se hoje em Zagreb, capital da Croácia, para reclamar tolerância zero e mais medidas de prevenção das autoridades e legislativas, para travar a violência doméstica.
A procuradora-geral da República defendeu hoje que é preciso fazer “mais e melhor” no combate à violência doméstica, chamando a atenção para as crianças e negando que o judiciário seja o único responsável pelas falhas no sistema.
Um homem ou mulher capaz de acusar outro ou outra de maus tratos como ferramenta de humilhação é o preço que temos de pagar pela coragem de outros e outras de enfrentar os seus agressores?
A Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa (PGDL) anunciou hoje que foi detido um cidadão estrangeiro por crimes de violência doméstica, tendo já sido ouvido em primeiro interrogatório judicial e ficado em prisão preventiva.
A pequena cozinha do Espaço Júlia tem sempre arroz, salsichas e atum, e compõe, juntamente com um cantinho de brinquedos, o ambiente necessário para receber denúncias de vítimas de violência doméstica a qualquer hora do dia e da noite.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresentou uma exposição ao Conselho Superior de Magistratura centrada em “falhas graves” no processo que culminou com a retirada da pulseira eletrónica a um agressor por decisão do juiz Neto de Moura.
A Contra Femicídio - Associação de Familiares e Amigas/os de Vítimas de Femicídio (ACF) apelou ao governo para a criação de mecanismos automáticos de apoio às famílias, a nível psicológico, jurídico e económico.
O presidente do PSD, Rui Rio, disse na sexta-feira à noite que o seu partido está aberto ao diálogo com outras forças partidárias e a sociedade para encontrar as melhores medidas para travar a violência doméstica.
O juiz Neto de Moura argumenta que os casos de violência doméstica que julgou "não são particularmente graves" numa entrevista ao Expresso em que considera fazer sentido citar a Bíblia para fundamentar acórdãos sobre agressões motivadas por infidelidade conjugal.
O primeiro-ministro António Costa criticou hoje o tratamento judiciário dado aos crimes de violência doméstica e salientou que a desigualdade mais profunda é aquela que separa os homens das mulheres.
Um juiz de instrução criminal no Tribunal de Guimarães aplicou hoje prisão preventiva a um homem de 44 anos suspeito de ter matado a mulher, de 39, na quarta-feira, em Salamonde, Vieira do Minho, disse fonte judicial.
O Governo brasileiro criou hoje medidas de combate à violência doméstica e familiar no país, visando a mobilização de meios na ajuda às vítimas, assim como no "tratamento dos agressores", anunciou o porta-voz da Presidência.
O primeiro-ministro, António Costa, destacou hoje a importância de a sociedade reivindicar nas ruas que não aceita a realidade da violência doméstica, considerando que ainda “há muito para fazer” nesta matéria.
A Associação Sindical dos Juízes considera que os números de violência doméstica causam indignação e reconhece que existe um problema quando há um desfasamento entre as decisões dos tribunais e o que a sociedade pensa que estes deviam decidir.
A Câmara de Vila Nova de Gaia oficializou hoje a criação da Rede Especialista em Intervenção com Vítimas de Violência com a assinatura de um protocolo que junta mais de uma dezena de entidades.
Mais de 700 agressores em casos de violência doméstica tinham pulseira eletrónica no final de 2018, representando quase metade dos arguidos sujeitos a este sistema de vigilância, segundo a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).
O PSD entregou hoje cinco diplomas para “melhorar a execução da lei no âmbito da violência doméstica”, que passam por um agravamento da pena máxima de cinco para seis anos e pela redução da possibilidade de penas suspensas.