Prepare-se para um fim de semana acima dos 40ºC. Roupa larga, óculos de sol e muita água
Por Marta Mixão
A vaga de calor que atinge a Europa tem elevado os termómetros e a região italiana da Sicília pode ter registado um novo recorde da temperatura mais quente na Europa – 48,8º C .
O calor intenso que tem afetado Itália e a região do Mediterrâneo deve-se uma massa de ar quente vinda do norte de África e vários países sentirão o seu efeito nos próximos dias, incluindo Portugal, onde o período mais crítico será durante o fim de semana, com algumas regiões a ultrapassar os 40ºC.
Veja aqui a temperatura prevista na sua localidade.
Roupa larga, que cubra a maior parte do corpo, chapéu de abas largas e óculos de sol, refeições frias e comer “mais vezes ao dia” são algumas das recomendações da Direção-Geral da Saúde para proteção contra o calor.
Na nota publicada no seu site, a DGS aconselha ainda a população a aumentar a ingestão de água ou sumos de fruta natural, mesmo quando não de tenha sede, a evitar o consumo de bebidas alcoólicas e evitar a exposição direta ao sol, principalmente entre as 11:00 e as 17:00, manter-se em ambientes frescos arejados, pelo menos duas a três horas por dia (consulte todas as recomendações aqui).
A partir do meio-dia de hoje até à meia-noite de segunda-feira, 14 distritos do país ficam em situação de alerta devido às previsões meteorológicas para o fim de semana, segundo as quais, sábado e domingo serão os dias mais quentes do ano.
Pelo segundo dia consecutivo, o primeiro-ministro, António Costa, apelou à responsabilidade de todos na prevenção de fogos florestais e pediu que se evitem comportamentos de risco.
A época crítica de incêndios ainda agora começou e dura até final de setembro e, até lá, é proibido fazer queimadas extensivas ou queima de amontoados sem autorização, usar fogareiros ou grelhadores em todo o espaço rural, e fumar ou fazer qualquer tipo de lume nos espaços florestais. É também proibido o lançamento de balões de mecha acesa, foguetes ou fazer trabalhos na floresta que possam originar faíscas.
Pais que tratam os filhos na terceira pessoa? É aceitável ou devia a CPJC sinalizar o caso e retirar-lhes as crianças? Tenho dúvidas. Continuar a ler