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Newsletter diária • 15 jan 2021

 
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Acordámos com o cheiro a abril no ar - e não, não é liberdade

 
 

Edição por Tomás Albino Gomes

Começou hoje o segundo confinamento

  • Não, ainda não cheira a pão caseiro nos corredores do prédio e ainda não temos hora marcada com Bruno Nogueira e companhia para beber um copo de vinho logo à noite, mas não há como evitar esta sensação de déjà vu , este abril sobre os ombros que já não esperávamos voltar a carregar, pelo menos nestes moldes. Esta sexta-feira, às 00h00 começou um novo confinamento geral em Portugal continental, devido ao agravamento da pandemia de covid-19.
  • O dever geral de recolhimento domiciliário, em que “a regra é ficar em casa”, prevê deslocações autorizadas para comprar bens e serviços essenciais, desempenho de atividades profissionais, frequência de estabelecimentos escolares, prática de atividade física e desportiva ao ar livre ou participação no âmbito da campanha eleitoral ou da eleição do Presidente da República.
  • Ao contrário do que ocorreu em março e abril de 2020, na primeira vaga da pandemia, desta vez vão manter-se abertos os consultórios médicos e os dentistas, assim como as farmácias, mas terão de encerrar os cabeleireiros e barbearias, equipamentos culturais, ginásios e termas.
  • Também de forma diferente do que foi determinado na última primavera, são permitidas visitas a utentes de lares, com observância das regras definidas pela DGS, em articulação com a autoridade de saúde local.

Colégio de comissários europeus chega a Lisboa para sessão de trabalhos com o Governo

  • Uma delegação da Comissão Europeia, encabeçada pela presidente Ursula Von der Leyen, visita hoje Lisboa para uma ronda de reuniões sobre o programa e as prioridades da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia (UE).
  • A tradicional visita do colégio de comissários ao país que assume a presidência semestral rotativa do Conselho foi adaptada devido à pandemia de covid-19, realizando-se em formato reduzido, com a presidente da Comissão Europeia a liderar uma delegação que inclui oito comissários, entre os quais os três vice-presidentes executivos, Frans Timmermans (responsável pela pasta do Pacto Ecológico Europeu), Valdis Dombrovskis (Uma Economia ao Serviço das Pessoas) e Margrethe Vestager (Digital), o vice-presidente e Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, e a comissária portuguesa Elisa Ferreira (Coesão e Reformas).
  • No Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a comissão terá uma sessão de trabalho com o Governo português, que inclui um encontro bilateral entre a presidente Von der Leyen e o primeiro-ministro, António Costa, reuniões bilaterais e por grupos temáticos entre os demais comissários e membros do Governo português e uma reunião plenária.
  • Ursula von der Leyen tem ainda um encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e conclui o programa da visita de hoje a Lisboa com um jantar de trabalho com o primeiro-ministro.

 Já imaginou como poderá ser um festival de música em tempos de pandemia?

  • As associações e promotoras de espetáculos reúnem-se com o Governo, com o objetivo de apresentar propostas que tornem viável a realização de festivais e eventos de música, em contexto de covid-19, este ano, após confinamento.
  • De acordo com o presidente da Associação Portuguesa de Festivais de Música (Aporfest), Ricardo Bramão, esta deverá ser o primeira de uma série de encontros mensais de representantes de festivais e espetáculos com a ministra da Cultura, para preparação do ano de 2021. O empresário Luís Montez, da promotora Música no Coração e da Associação de Promotores de Espectáculos, Festivais e Eventos (APEFE), disse à Lusa que a associação irá apresentar soluções que permitam a retoma dos festivais.
  • A reunião acontece no primeiro dia de confinamento do novo estado de emergência, por causa da covid-19, quando já são conhecidas medias de apoio de resposta à pandemia, que ultrapassam, globalmente, os 80 milhões de euros, na Cultura.

O melhor futebol português não entra em confinamento: hoje é dia de Clássico

  • FC Porto e Benfica, empatados imediatamente atrás do líder Sporting, defrontam-se no primeiro clássico de 2021, já depois de a equipa ‘leonina’ receber o Rio Ave, na 14.ª jornada da I Liga de futebol.
  • Depois do embate na Supertaça (vitória por 2-0 para os campeões nacionais), ‘dragões’ e ‘encarnados’ encontram-se pela segunda vez esta temporada, desta vez com um objetivo comum, mas incompatível de ser concretizado com sucesso pelas duas partes: o de não ficar mais longe do primeiro lugar.
  • O ‘clássico’ está agendado para as 21:00 e, nessa altura, FC Porto e Benfica já poderão estar a sete pontos da liderança, uma vez que, horas antes (18:30), os leões recebem em Alvalade os vilacondenses.

EDP encerra hoje a central termoelétrica de Sines

  • Com uma potência instalada de 1.256 MW, a central a carvão de Sines chegou a abastecer um terço da eletricidade consumida em Portugal, nos início dos anos 90, e foi perdendo peso com o crescimento das energias renováveis, tendo assegurado apenas 4% do consumo elétrico em 2020, segundo dados da REN.
  • A central tem 107 trabalhadores diretos, com os quais está a ser negociado "um conjunto de diferentes opções", desde a passagem a reforma ou pré-reforma ou o acesso a oportunidades de mobilidade dentro do grupo.
 
 

Revista de Imprensa: Novas restrições, novas ajudas e um Clássico ao fim do dia

 
 

Correio da Manhã:

- “Estado suporta salários até 1.995€:‘Lay-off’ garantido no confinamento: Empresas só pagam 19,8% do ordenado”

- “Especial presidenciais: Eurodeputada abdica de parte do rendimento, entrevista a Marisa Matias”

- “Montemor-o-Novo: Ladrão rouba carro com criança e abandona-a”

Público:

- “App: 1,8 milhões apagaram a StayAway Covid”

- “País entra hoje em novo confinamento”

- “IPO podem receber cirurgias prioritárias adiadas”

- “Procurador europeu: Ministra da Justiça mudou de preferido em 24 horas”

- “Ministério Público: PGR abre inquérito a caso de jornalistas vigiados”

Jornal de Notícias:

- “Primeira vacina deu imunidade a 95% dos médicos e enfermeiros”

- “Presidenciais: Idosos só votam em lares legais do próprio concelho”

Jornal i:

- “Entrevista a Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias: ‘O Estado é o principal responsável pela existência de lares ilegais’”

- “Brexit. As implicações económicas e sociais que já se fazem sentir”

- “Trump. O primeiro Presidente dos EUA a ser alvo de ‘impeachment’ por duas vezes”

Diário de Notícias:

- “GNR foca-se no controlo do trânsito e PSP promete ‘pedagogia musculada’”

- “Diretores de escolas avisam que pais devem autorizar testes aos alunos”

- “Plano para extinguir o SEF: Investigação fica toda com a PJ”

Expresso:

- “Governo preparado para manter restrições até à primavera”

- “Hospital de campanha fechado há meses por falta de médicos”

- “Marcelo volta à rua sob tutela da DGS: Presidente já fez mais de 80 testes à covid-19 e agora depende de uma autorização diária da DGS para poder sair à rua”

- “Especialistas estimam abstenção recorde”

Negócios:

- “Empresas vão receber apoios mais depressa e a duplicar”

- “Olivier Jankovec, diretor-geral da ACI Europe: ’Governo tem de ajudar a ANA’”

- “Entrevista a Francisco Furtado: ’A ferrovia é um elemento central na reconstrução pós-covid’”

O Jornal Económico:

- “Governo espera retoma ‘vigorosa’ a partir de julho, mas empresários estão céticos”

- “Novo CEO da TAP deve custar mais de 700 mil euros/ano”

- “Energia: EDP encerra hoje a central a carvão de Sines. Futuro pode passa pelo hidrogeno verde”

Record:

- “FC Porto-Benfica: O clássico que ninguém pode perder: Dragões e águias em duelo muito importante para a Liga”

- “Taça de Portugal: Fafe-Farense SAD (2-3): Golpe de teatro em Fafe”

- “Mundial de Andebol: Portugal-Islândia (25-23): Seleção entra a ganhar”

A Bola:

- “AF Beja: Jardel vai jogar no Alentejo”

O Jogo:

- “Sporting-Rio Ave: ‘Não estávamos habituados a perder’, Rúben Amorim admite mudanças na preparação depois da eliminação na Taça”

- “Braga: Piazon foi apresentado como reforço: ‘Assinei por um grande…’”


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Guilherme Duarte
 
 

Lá vamos nós para mais um confinamento. Já estamos habituados, já não custa tanto, mas há algumas diferenças relativamente ao do ano passado. Continuar a ler