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Newsletter diária • 01 jan 2021

 
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Arrancar o ano de luto: O adeus a Carlos do Carmo, o homem que deu voz ao fado novo

 
 

Edição de Inês F. Alves

  • No primeiro dia do novo ano, Portugal despediu-se de um nos nomes maiores do fado. Carlos do Carmo morreu de madrugada, aos 81 anos, no hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde tinha dado entrada com um aneurisma.
  • É um dos mais reconhecidos, premiados e aclamados fadistas de sempre. Nascido em Lisboa, em 21 de dezembro de 1939, Carlos do Carmo disse adeus aos palcos em 2019.
  • Os amigos, admiradores e figuras de estado recordam-no como "um homem com um 'H' muito, muito grande" que "renovou o fado e o preparou para o futuro". Despedem-se da "figura ímpar", do “bom amigo, homem generoso, inteligente", da "voz de estimação", como escreve Maria do Rosário Pedreira.
  • A próxima segunda-feira, 4 de janeiro de 2021, será de luto nacional.

E agora, Reino Unido?

  • O ‘Brexit’ tornou-se uma realidade ontem, 31 de dezembro, às 23:00, quase um ano depois de o Reino Unido ter oficialmente deixado a União Europeia (UE).
  • Vistos, encomendas ou roaming. Há um novo normal para os cidadãos europeus e britânicos, cujos detalhes pode conhecer aqui.
  • O Reino Unido deixa de estar sujeito ao Tribunal Europeu de Justiça e passa a determinar a política nacional de imigração, que agora vai tratar os europeus como qualquer cidadão estrangeiro. Os britânicos perdem a liberdade de circulação na UE e o acesso a vários programas comunitários.
  • O divórcio foi penoso: desde 2016, data do referendo, demitiram-se dois primeiros-ministros, David Cameron e Theresa May, realizaram-se duas eleições legislativas, o parlamento assistiu a centenas de horas de debate sobre um tema que dividiu partidos políticos, famílias e a sociedade em geral no Reino Unido.

Quarta volta na presidência do Conselho da União Europeia

  • Portugal assume hoje a sua quarta presidência do Conselho da União Europeia (UE), depois das de 1992, 2000 e 2007, nas quais concluiu importantes acordos europeus e contribuiu para abrir a Europa a África.
  • Esta quarta presidência portuguesa, que se estende pelo primeiro semestre de 2021, terá desde logo como prioridades o orçamento da UE para 2021-2027, o Fundo de Recuperação pós-pandemia e o ‘Brexit’, e realiza-se com novas regras, definidas pelo Tratado de Lisboa, em vigor desde 2009.
  • Tendo como grandes temas o Ambiente, a Transição Digital, a Dimensão Social, a Resiliência e a Europa Global, o foco desta presidência portuguesa vai ser a Europa Social e, na vertente externa, a realização da Cimeira UE-Índia e, como “tópico fundamental”, a relação entre a UE e África.
 
 

Revista de Imprensa: Os grandes desafios da presidência portuguesa e uma entrevista a André Villas-Boas

 
 

Diário de Notícias:

- "2020. Um ano para esquecer"

- "Na confiança, Marcelo vale três vezes mais do que costa"

- "Salários e pensões sobem, preços de serviços congelam"

- "Desafios da presidência portuguesa da União Europeia, que arranca hoje"

- "A Europa em 2021 vista por Josep Borrell, e o Brexit por Chris Sainty"

Jornal de Notícias:

- "António Costa promete 'pacote robusto' de apoio às empresas"

- "Entrada em 2021 desconfinou a venda de espumante"

- "Paredes - Sequestrada duas vezes após fuga ao companheiro"

- "Cultura - Filmes, livros e discos para usufruir em casa"

- "Mercados - Contratações entram na luta pelo título de campeão"

O Jogo:

- "André Villas-Boas - 'Se avançar, é para ser uma escolha arrebatadora'"

- "Portugueses extraordinários - Miguel Oliveira lidera grupo de 'campeões' de 2020"

- "Pinto da Costa começa 2021 ao ataque - 'Figura do ano pela negativa é o Secretário de Estado'"

- "Leões têm 24 milhões parados"

- "Fejsa em entrevista - 'Há problemas, mas Jesus vai melhorar a equipa'"


Veja as primeiras páginas dos jornais de hoje no SAPO24


 
 
 
 

 
 

Precisamente às 23 horas do dia 31 de Dezembro de 2020, o ano de todas as desgraças, o Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte saiu da União Europeia. Por mais voltas que se dê, não pode deixar de se considerar uma derrota para os europeus e uma desgraça auto-infligida para os ingleses. Continuar a ler

 
 
 
A greve de fome, a estrela Michelin e um filme. Como Ljubomir Stanisic trocou as voltas a 2020
 
 

Atualidade

 

Ljubomir Stanisic. O reputado cozinheiro bósnio que adotou Portugal como pátria saltou para a arena mediática ao liderar um movimento de profissionais da restauração. Acendeu um very-light no Rossio, enfrentou António Costa e fez greve de fome, em São Bento, o Ministério Público bateu-lhe à porta e ganhou uma estrela Michelin, no Bairro Alto. Tudo no espaço de 30 dias, a fechar o ano. Sem-papas na língua, Ljubo carrega no corpo tatuado uma história de sobrevivência. Fugiu da guerra balcânica, abriu um restaurante, faliu, reergueu-se e vê reconhecida a cozinha do “100 Maneiras” num ano atípico. A narrativa dará um filme. Onde deve entrar aqueles que mais ama e por quem chora. A mulher, filhos, mãe, irmã e a equipa com quem trabalha.

 
 
 
Ana Rocha de Sousa, a realizadora que levou Veneza a ouvir o cinema de Portugal
 
 

Vida

 

Começou a trilhar o seu caminho enquanto atriz, participou em séries portuguesas, fez teatro, mas quis mais. Isto porque tinha — e tem — a ambição de ir mais longe. Foi por isso que rumou a Londres para estudar a 7.ª Arte. Lá, sob o olhar atento de Mike Leigh, limou a curiosidade e ganhou a bagagem artística necessária para regressar ao país de origem e escrever o guião de “Listen” num quarto no Areeiro. Depois, com um "toque" à Ken Loach, conquistou Veneza.