Caiu a máscara, e não só. Saiba o que muda no combate à pandemia
Edição por António Moura dos Santos
Ao fim de mais de dois anos de pandemia, o Governo anunciou uma medida ansiada por muitos: deixou de ser obrigatório usar máscara na maioria dos locais, entre outras alterações.
O estabelecimento de novas regras foi comunicado esta quinta-feira pela ministra da Saúde, Marta Temido, após reunião do Conselho de Ministros. Apesar de Portugal não estar "no patamar ideal", a evolução da situação sanitária "é positiva" e permite "neste momento alterar o enquadramento que existia".
Faltava saber quando é que estas mudanças entrariam em vigor. A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, não se quis comprometer com uma data, dizendo que as alterações seriam efetivadas quando fosse publicada a resolução do Conselho de Ministros em Diário da República.
No entanto, não foi preciso esperar muito — ou quase nada. Marcelo Rebelo de Sousa promulgou o diploma do Governo no próprio dia em que foi publicado.
Isto significa que as novas regras entram em cumprimento já hoje, sexta-feira. Isto é o que precisa de saber:
Sim, o fim da obrigatoriedade do uso de máscara entrou em vigor esta sexta-feira (22 de abril), depois de o decreto-lei que altera e simplifica as medidas no âmbito da pandemia de covid-19 ter sido publicado em Diário da República.
Nos "locais frequentados por pessoas especialmente vulneráveis". São eles:
Nos "locais caracterizados pela utilização intensiva". São eles
A apresentação do certificado digital ou um teste à covid-19 negativo vai deixar de ser necessário para entrar em lares e para visitar doentes nos hospitais.
Também não. Foi revogado, deixando de ser obrigatório o seu preenchimento pelos passageiros dos voos com destino ou escala em Portugal continental ou de navios cruzeiro quando atraquem em Portugal continental.
Apesar da diminuição das regras, tome nota disto: nenhuma destas medidas é definitiva, podendo haver recuos com base na situação sanitária. A ministra da Saúde salientou que estas alterações foram feitas depois de auscultar os peritos e as instituições habituais, ressalvando que, sazonalmente, poderão ter que voltar a modelar as medidas e decidi-las em sentido diferente.
Por outras palavras, há que ter em conta que a pandemia não acabou, e a preparação de uma quarta dose da vacina contra a covid-19 para ser administrada antes do período de outono e inverno é exemplo disso mesmo.
Atualidade
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