Edição por Tomás Albino Gomes
Já começou a reunião da família comunista. Afinal, a lei podia ou não proibir o Congresso do PCP?
- Na apresentação das medidas restritivas em vigor no atual estado de emergência, António Costa explicou que, mesmo que o Governo quisesse, não seria juridicamente possível limitar o Congresso do PCP deste fim de semana. O SAPO24 falou com dois professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa para perceber se tal era absolutamente verdade.
- Em teoria, segundo os Professores Miguel Prata Roque e Tiago Serrão, seria possível que, juridicamente, o Congresso do PCP deste fim de semana fosse proibido ou obrigado a acontecer em moldes diferentes do que vai acontecer. No entanto, para que tal acontecesse seria necessário um esforço conjunto entre Assembleia da República, Presidente da República e Governo.
- O PCP inicia em Loures, distrito de Lisboa, o seu XXI congresso com metade dos delegados habituais e que antes mesmo de começar já lançou a polémica por se realizar em plena epidemia de covid-19. No total, serão cerca de 600 os delegados num congresso que deverá confirmar a continuação de Jerónimo de Sousa, secretário-geral há 16 anos, desde 2004, e que já fez o discurso de abertura.
A partir das 23h00, Portugal passa a ser um país com 'fronteiras internas'
Termina hoje o polémico leilão do 5G
- O prazo para a entrega de candidaturas ao leilão do 5G termina hoje, num processo de grande contestação das operadoras de telecomunicações históricas, que avançaram com vários processos judiciais e queixas a Bruxelas contra as regras.
- Na quinta-feira, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) afirmou que as regras do leilão de quinta geração (5G), "além de serem adequadas" e "proporcionais", visam também "superar ou mitigar algumas das desvantagens" que os novos participantes estão sujeitos.
- Mas as operadoras Altice Portugal, NOS e Vodafone Portugal discordam, considerando que as regras são discriminatórias e avançaram com vários processos judiciais, providências cautelares e queixas a Bruxelas. E com polémica em torno de uma tecnologia que promete revolucionar a vida de todos - dos cidadãos às empresas -, também vieram os anúncios de desinvestimento.