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Newsletter diária • 11 set 2024

 
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Dois apertos de mão. Dois candidatos. Um lugar de Presidente

 
 

Edição Ana Maria Pimentel

Hoje, de um lado ouvem-se americanos a dizer que  Kamala é a escolha óbvia, do outro - e provavelmente mais ao menos o mesmo número - dizem que Trump é indubitavelmente a única escolha. Ora, este é exatamente o problema dos EUA e da bipolarização que aconteceu nos últimos anos naquele país, e no mundo.

É que se em algumas eleições dos últimos anos houve quem dissesse "entre um e outro, venha o diabo e escolha", agora nos Estados Unidos há mesmo quem veja na oposição o diabo. E esses os democratas e republicanos não estão à espera de conquistar. Mas momentos como o debate de ontem servem para ir atrás dos que não estão inscritos para votar e dos indecisos.

É sintomático do estado do mundo quando, após um debate entre dois candidatos num país democrático, o tema mais falado é um aperto de mão. É que o debate da emissora ABC News começou quando a vice-presidente democrata se aproximou inesperadamente do ex-presidente republicano para apertar a sua mão, antes de assumirem os seus respectivos púlpitos no Centro Nacional da Constituição, na Filadélfia. Foi o primeiro aperto de mãos num debate presidencial desde 2016 — e o único momento de gentileza da noite.

A partir daí, Kamala Harris classificou Donald Trump como "extremista" e amigo de ditadores, enquanto o republicano a apelidou de "marxista" num debate repleto de trocas de farpas, que colocou mais lenha na fogueira de uma já explosiva eleição presidencial nos EUA.

E segundo os analistas do SAPO24 Kamala Harris foi mais eficaz nessa tarefa. Se para Couto Nogueira a vitória foi clara: "Agora é um velhinho raivoso e já um bocado balbuciante contra uma mulher enérgica que sempre trabalhou como procuradora - uma lutadora.". Para Sena Santos ainda há trabalho a fazer: "Fica a vontade de seguir um outro debate entre ambos no decurso destas sete semanas que levam às eleições. Grande parte dos eleitores indecisos ainda continuará com dúvidas."

E Kamala sabe que ter ganhado o debate de ontem não significa ter lugar marcado na sala oval da Casa Branca. E a campanha da vice-presidente norte-americana  propôs já hoje um segundo debate presidencial contra o ex-presidente e adversário republicano, Donald Trump, logo após o fim do primeiro confronto entre ambos em Filadélfia.

Até ao dia das eleições os dois candidatos sabem que está tudo em jogo. Mas, ainda hoje, voltaram a apertar as mãos. Kamala Harris e Donald Trump trocaram outro aperto de mãos durante a cerimónia do aniversário do 11 de Setembro, em Nova Iorque, sob o olhar do presidente Joe Biden. E, mais importante, sob o olhar de todo o mundo.

*Com agências

 
 
 
 

 
 

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